Dezenas de pessoas morrem em atentado no Paquistão
Peshwar, área militar no noroeste do país, é uma das mais atingidas por atentados desde a morte de Bin Laden
Da Redação
Publicado em 12 de junho de 2011 às 09h27.
Islamabad - Dezenas de pessoas morreram em um ataque suicida durante a madrugada em um mercado da área militar de Peshawar, no conflituoso noroeste paquistanês, a região mais afetada pelos atentados após a morte de Osama bin Laden.
Em declarações à Agência Efe, um porta-voz do serviço de controle da Polícia de Peshawar, Mohsen Khan, situou o número de óbitos em 70 e o de feridos em 104, dos quais 25 estão em estado crítico.
"Primeiro houve uma pequena explosão e quando as pessoas se amontoaram para socorrer às vítimas ocorreu o segundo atentado, com a detonação de um suicida que estava em uma motocicleta", detalhou Khan.
Uma fonte do comando da Polícia local havia calculado pouco antes os mortos em 67 e o de feridos em 96. Horas mais tarde, outro agente do serviço de controle da Polícia, que não revelou seu nome, revisou a informação e disse que 34 pessoas morreram no ataque, o mesmo número fornecido pelo canal televisivo "Geo" e outros meios de imprensa.
O atentado ocorreu pouco depois da meia-noite no mercado Khyber Supermarket de Peshawar, capital da província paquistanesa de Khyber-Pakhtunkhwa (KPK).
Um policial indicou que o suicida carregava 30 quilos de explosivos e com a explosão vários veículos foram destruídos. A primeira denotação fez com que a multidão acudisse ao local e que o ataque suicida fosse mais mortal do que normalmente seria.
Informações da imprensa paquistanesa revelam que entre as vítimas estão jornalistas e agentes que chegaram ao local por causa da primeira deflagração de baixa potência. Mas em grande maioria os mortos são civis.
As TVs mostraram pela manhã imagens dos estabelecimentos carbonizados pelo atentado e as mobílias reduzidas a escombros.
Desde a morte de Osama Bin Laden pelas forças especiais norte-americanas na cidade de Abbottabad, perto de Islamabad, o movimento talibã paquistanês (TTP, na sigla em urdu) prometeu vingança e já executou diversos ataques em postos diferentes do país.
A província mais afetada é KPK e sua capital, Peshawar, que nos últimos meses foram alvos de atentados, embora menos graves do que o desta madrugada.
A ação recente mais sangrenta no noroeste foi um duplo ataque suicida contra uma academia da Guarda de Fronteira no distrito de Charsadda, muito perto de Peshawar, que em 13 de maio matou cerca de cem pessoas.
As forças de segurança foram novamente alvo dos fundamentalistas no dia 22 de maio, quando um comando talibã pôs em xeque o Exército ao sitiar durante 17 horas uma base militar na cidade sulina paquistanesa de Karachi.
Em suas mensagens à imprensa, o TTP afirma que o Exército é seu alvo. Nos últimos anos, no entanto, ocorreram atentados não só em mercados, mas em santuários e outros locais onde a circulação em massa são de civis.
Pelo relatório da Comissão de Direitos Humanos do Paquistão (HRCP, na sigla em inglês), em 2010 morreram 2.542 pessoas em ataques terroristas ou de insurgentes, pouco menos do que no ano anterior, quando ocorreram 3.021 óbitos.
Islamabad - Dezenas de pessoas morreram em um ataque suicida durante a madrugada em um mercado da área militar de Peshawar, no conflituoso noroeste paquistanês, a região mais afetada pelos atentados após a morte de Osama bin Laden.
Em declarações à Agência Efe, um porta-voz do serviço de controle da Polícia de Peshawar, Mohsen Khan, situou o número de óbitos em 70 e o de feridos em 104, dos quais 25 estão em estado crítico.
"Primeiro houve uma pequena explosão e quando as pessoas se amontoaram para socorrer às vítimas ocorreu o segundo atentado, com a detonação de um suicida que estava em uma motocicleta", detalhou Khan.
Uma fonte do comando da Polícia local havia calculado pouco antes os mortos em 67 e o de feridos em 96. Horas mais tarde, outro agente do serviço de controle da Polícia, que não revelou seu nome, revisou a informação e disse que 34 pessoas morreram no ataque, o mesmo número fornecido pelo canal televisivo "Geo" e outros meios de imprensa.
O atentado ocorreu pouco depois da meia-noite no mercado Khyber Supermarket de Peshawar, capital da província paquistanesa de Khyber-Pakhtunkhwa (KPK).
Um policial indicou que o suicida carregava 30 quilos de explosivos e com a explosão vários veículos foram destruídos. A primeira denotação fez com que a multidão acudisse ao local e que o ataque suicida fosse mais mortal do que normalmente seria.
Informações da imprensa paquistanesa revelam que entre as vítimas estão jornalistas e agentes que chegaram ao local por causa da primeira deflagração de baixa potência. Mas em grande maioria os mortos são civis.
As TVs mostraram pela manhã imagens dos estabelecimentos carbonizados pelo atentado e as mobílias reduzidas a escombros.
Desde a morte de Osama Bin Laden pelas forças especiais norte-americanas na cidade de Abbottabad, perto de Islamabad, o movimento talibã paquistanês (TTP, na sigla em urdu) prometeu vingança e já executou diversos ataques em postos diferentes do país.
A província mais afetada é KPK e sua capital, Peshawar, que nos últimos meses foram alvos de atentados, embora menos graves do que o desta madrugada.
A ação recente mais sangrenta no noroeste foi um duplo ataque suicida contra uma academia da Guarda de Fronteira no distrito de Charsadda, muito perto de Peshawar, que em 13 de maio matou cerca de cem pessoas.
As forças de segurança foram novamente alvo dos fundamentalistas no dia 22 de maio, quando um comando talibã pôs em xeque o Exército ao sitiar durante 17 horas uma base militar na cidade sulina paquistanesa de Karachi.
Em suas mensagens à imprensa, o TTP afirma que o Exército é seu alvo. Nos últimos anos, no entanto, ocorreram atentados não só em mercados, mas em santuários e outros locais onde a circulação em massa são de civis.
Pelo relatório da Comissão de Direitos Humanos do Paquistão (HRCP, na sigla em inglês), em 2010 morreram 2.542 pessoas em ataques terroristas ou de insurgentes, pouco menos do que no ano anterior, quando ocorreram 3.021 óbitos.