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Itália prende 80 membros de máfia chefiada por mulheres

Mais de 500 policiais participaram de operação na Sicília; clã foi desmantelado depois que herdeiro começou a colaborar com investigações

Garoto com a bandeira da Itália: polícia do país prendeu dezenas de pessoas ligadas a clã da máfia chefiado por mulheres (Creative Commons/ NaturalBlu)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2016 às 20h35.

A polícia italiana deteve nesta quarta-feira dezenas de pessoas na Sicília no âmbito de uma operação importante internacional contra um poderoso clã mafioso comandado por mulheres.

Mais de 500 policiais participaram na operação contra o clã Laudani, em Catânia, realizado em colaboração com a Alemanha e a Holanda , disse à AFP a polícia italiana.

Três mulheres, conhecidas como as "três rainhas de Caltagirone", uma localidade situada perto do porto siciliano de Catânia, dirigiam com mão de ferro o clã mafioso e cuidavam de todos os "aspectos financeiros".

Sua queda foi provocada pelo herdeiro designado do clã que começou a ajudar a polícia.

Todos os suspeitos eram procurados por associação mafiosa, extorsão, tráfico de drogas e posse ilegal de armas.

No total, foram emitidas na quarta-feira 109 ordens de prisão: 80 das pessoas foram detidas, 23 já estavam na prisão e seis fugiram, informou a polícia.

Suspeita-se que este clã tenha cometido uma série de atos violentos nos anos 1980, inclusive o assassinato de um guarda penitenciário e de um advogado que se negaram a receber subornos.

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Três mulheres, conhecidas como as "três rainhas de Caltagirone", uma localidade situada perto do porto siciliano de Catânia, dirigiam com mão de ferro o clã mafioso e cuidavam de todos os "aspectos financeiros".

Sua queda foi provocada pelo herdeiro designado do clã que começou a ajudar a polícia.

Todos os suspeitos eram procurados por associação mafiosa, extorsão, tráfico de drogas e posse ilegal de armas.

No total, foram emitidas na quarta-feira 109 ordens de prisão: 80 das pessoas foram detidas, 23 já estavam na prisão e seis fugiram, informou a polícia.

Suspeita-se que este clã tenha cometido uma série de atos violentos nos anos 1980, inclusive o assassinato de um guarda penitenciário e de um advogado que se negaram a receber subornos.

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