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Detido na Espanha teria feito apologia ao atentado de Boston

Ministro do Interior espanhol declarou que um dos dois supostos islamitas detidos havia feito apologia ao atentado de Boston, nos EUA


	Flores são deixadas em árvore na Boylston Street em homenagem às vítimas do atentado na Maratona de Boston, em Massachusetts
 (Adrees Latif/Reuters)

Flores são deixadas em árvore na Boylston Street em homenagem às vítimas do atentado na Maratona de Boston, em Massachusetts (Adrees Latif/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 09h44.

Madri - O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, declarou que um dos dois supostos islamitas detidos nesta terça-feira na Espanha havia feito apologia ao atentado de Boston (Estados Unidos).

O ministro se referiu assim em entrevista coletiva às detenções nas cidades de Zaragoza e Múrcia, respectivamente, de Nou Mediouni, de origem argelina, e de Hassan El Jaaouani, de origem marroquina.

Fernández Díaz explicou que um deles - sem especificar qual - havia feito apologia ao atentado na maratona de Boston no dia 15, quando morreram três pessoas e mais de 200 ficaram feridas.

"O perfil dos detidos segundo a polícia é o de lobos solitários" como o dos dois terroristas que realizaram o atentado de Boston, acrescentou o ministro, que não detalhou se havia alguma relação entre os detidos.

A operação, que continua ativa, trabalha há mais de um ano em colaboração com a polícia da França e do Marrocos, disse o ministro.

Segundo o titular, passou-se às detenções porque havia "indícios fundamentados" e a investigação estava "madura".

Segundo fontes da Audiência Nacional informaram à Agência Efe, os dois detidos não são integrantes da Al Qaeda.

A versão contrasta com a que o Ministério do Interior deu durante o anúncio das dentenções, assegurando que os homens são integrantes de uma célula radical ligada à organização terrorista Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).

A detenção dos dois supostos islamitas foi ordenada pelo juiz da Audiência Nacional Santiago Pedraz, quando os investigadores constataram que ambos teriam se radicalizado ultimamente, e que acessavam páginas radicais jihadistas na internet.

No entanto, não se pode afirmar por enquanto que os detidos, que comparecerão na quinta-feira perante Pedraz, pertencessem a uma célula da Al Qaeda, "sem prejuízo de novos dados que vão aparecendo", segundo as fontes citadas.

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