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Destroços do submersível Titan são retirados do mar após implosão

Partes da embarcação que implodiu e deixou cinco mortos no Atlântico Norte foram descarregadas do navio Horizon Arctic no píer da Guarda Costeira Canadense, em St. John's

Agência o Globo
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Publicado em 28 de junho de 2023 às 15h27.

Última atualização em 28 de junho de 2023 às 15h51.

Destroços do submersível Titan foram retirados do mar nesta quarta-feira, no Canadá. As partes da embarcação que implodiu e deixou cinco mortos no Atlântico Norte foram descarregadas do navio Horizon Arctic no píer da Guarda Costeira Canadense, na cidade de St. John's, em Newfoundland.

A operação de retirada dos destroços foi registrada pela SkyNews. As imagens mostram estruturas de metal branco com fios pendurados e peças sendo retiradas do Horizon Arctic, o mesmo navio de onde partiu o robô que localizou o Titan na última quinta-feira.

De acordo com a rede de televisão, os destroços foram cobertos por lonas antes de serem retirados por guindastes.

Destroços do Titan foram cobertos por lonas antes de serem retirados por guindastes (SkyNews/O Globo/Captura de tela/Reprodução)

Titan foi considerado desaparecido no dia 18 de junho e a Guarda Costeira anunciou na quinta-feira, 22, que as cinco pessoas a bordo do submersível morreram depois que o navio sofreu uma implosão catastrófica.

Um campo de destroços foi encontrado no fundo do mar, 500 metros da proa do Titanic, que está a quase 4 quilômetros de profundidade e 600 quilômetros da costa de Terranova, Canadá.

O cargueiro Polar Prince, de bandeira canadense, rebocou o Titan para o mar no fim de semana anterior, mas perdeu contato com o submersível 1 hora e 45 minutos depois que o navio iniciou a descida para a área de naufrágio do Titanic.

O anúncio da implosão encerrou uma operação multinacional de busca e resgate que chamou a atenção do mundo desde o desaparecimento da embarcação turística.

Órgãos dos Estados Unidos, do Canadá, da França e do Reino Unido vão participar de investigações sobre o acidente que resultou na implosão do submarino Titan, da empresa OceanGate, na semana passada. Um relatório final será enviado à Organização Marítima Internacional e outros grupos.

Os investigadores já sabem que o desaparecimento do submersível foi precedido por uma série de erros e condutas imprudentes por parte da fabricante. Questões como o material utilizado na construção do submersível, inclusive na janela da nave aquática, e outras suspeitas de negligência atribuídas ao CEO da empresa, Stockton Rush, que morreu na implosão, também serão analisadas.

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