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Desigualdade de gênero é um desafio para a democracia, diz OEA

Desigualdades sociais e de gênero, disse o diplomata, "limitam o potencial de desenvolvimento, segurança e governabilidade na região"

Dia Internacional da Mulher: "as mulheres das Américas enfrentam uma série de desafios: a cobertura midiática sexista, os estereótipos de gênero e a divisão de gênero do trabalho político" (Carlos Vera/Reuters)

Dia Internacional da Mulher: "as mulheres das Américas enfrentam uma série de desafios: a cobertura midiática sexista, os estereótipos de gênero e a divisão de gênero do trabalho político" (Carlos Vera/Reuters)

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AFP

Publicado em 8 de março de 2017 às 22h42.

Apesar dos avanços registrados na consolidação democrática nos últimos anos na América Latina, a desigualdade de gênero ainda é um desafio, admitiu nesta quarta-feira o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro.

Para o diplomata, os "maiores desafios para a legitimidade e a vigência da democracia nas Américas são as desigualdades sociais e de gênero", segundo uma nota publicada com ocasião do Dia Internacional da Mulher.

Essas desigualdades, acrescentou, "limitam o potencial de desenvolvimento, segurança e governabilidade na região".

Para Almagro, "as mulheres das Américas enfrentam uma série de desafios: a cobertura midiática sexista, os estereótipos de gênero e a divisão de gênero do trabalho político".

Entre os desafios, Almagro destaca, ainda, a assistência a mulheres "que pertencem a grupos vulneráveis".

Em sua nota, Almagro apontou que "é urgente acelerar a eliminação das desigualdades de gênero na política, assim como assegurar o pleno exercício dos direitos políticos das mulheres" nas democracias latino-americanas.

Na véspera, a OEA informou que liberou suas funcionárias para que aderissem, nesta quarta-feira, à paralisação e mobilização de mulheres convocada por diversas entidades em vários países.

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