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Desertor norte-coreano é processado em Seul após retorno

Cidadão de origem norte-coreana que desertou para Coreia do Sul em duas ocasiões enfrenta agora acusações das autoridades sul-coreanas por ter viajado ao Norte

Desfile militar na Coreia do Norte: juízes acusam Kim Kwang-ho de violar a rígida Lei de Segurança Nacional sul-coreana (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2013 às 11h16.

Seul - Um cidadão de origem norte-coreana que desertou para Coreia do Sul em duas ocasiões enfrenta agora acusações das autoridades sul-coreanas por ter viajado ao Norte e expressado seu apoio ao regime comunista de Kim Jong-un, informou nesta quarta-feira a Promotoria de Seul.

Os juízes acusam Kim Kwang-ho, quem chegou a obter nacionalidade sul-coreana, de violar a rígida Lei de Segurança Nacional deste país por ter entrado de forma ilegal em território norte-coreano e realizado diversas atividades para louvar o regime comunista.

Após deixar ilegalmente a Coreia do Norte em 2009, Kim viajou milhares de quilômetros com sua namorada, passando pela China, Laos e Tailândia durante três meses, até chegar novamente à Coreia do Sul em novembro.

Ao chegar ao país, Kim obteve cidadania sul-coreana e se instalou com sua namorada em Seul, onde tiveram uma menina, mas não conseguiram se adaptar, já que a competitiva sociedade capitalista contrasta fortemente com a do sistema comunista do Norte.

Diante desta situação desconfortável, Kim desertou outra vez para a Coreia do Norte através da China e, novamente em casa, passou a acusar publicamente o governo da Coreia do Sul de ter lhe atraído com propostas enganosas.

No entanto, segundo relatou a Promotoria sul-coreana, este indeciso refugiado decidiu deixar novamente a Coreia do Norte em junho deste ano para seguir em direção à China, onde foi detido pelas autoridades, que ordenaram sua mudança para Seul ao constatarem sua nacionalidade sul-coreana.

Agora, após essa verdadeira odisséia, Kim enfrenta as citadas acusações na Coreia do Sul em virtude da Lei de Segurança Nacional, que proíbe os sul-coreanos de viajar à Coreia do Norte sem autorização e também penaliza quem louva, encoraja ou faz propaganda do sistema comunista do país vizinho.

A cada ano, milhares de desertores seguem do Norte ao Sul para fugir da fome ou da repressão política, enquanto ambos os países mantêm um evidente antagonismo político desde a divisão da península coreana, em 1948, e a posterior Guerra da Coreia (1950-53).

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Os juízes acusam Kim Kwang-ho, quem chegou a obter nacionalidade sul-coreana, de violar a rígida Lei de Segurança Nacional deste país por ter entrado de forma ilegal em território norte-coreano e realizado diversas atividades para louvar o regime comunista.

Após deixar ilegalmente a Coreia do Norte em 2009, Kim viajou milhares de quilômetros com sua namorada, passando pela China, Laos e Tailândia durante três meses, até chegar novamente à Coreia do Sul em novembro.

Ao chegar ao país, Kim obteve cidadania sul-coreana e se instalou com sua namorada em Seul, onde tiveram uma menina, mas não conseguiram se adaptar, já que a competitiva sociedade capitalista contrasta fortemente com a do sistema comunista do Norte.

Diante desta situação desconfortável, Kim desertou outra vez para a Coreia do Norte através da China e, novamente em casa, passou a acusar publicamente o governo da Coreia do Sul de ter lhe atraído com propostas enganosas.

No entanto, segundo relatou a Promotoria sul-coreana, este indeciso refugiado decidiu deixar novamente a Coreia do Norte em junho deste ano para seguir em direção à China, onde foi detido pelas autoridades, que ordenaram sua mudança para Seul ao constatarem sua nacionalidade sul-coreana.

Agora, após essa verdadeira odisséia, Kim enfrenta as citadas acusações na Coreia do Sul em virtude da Lei de Segurança Nacional, que proíbe os sul-coreanos de viajar à Coreia do Norte sem autorização e também penaliza quem louva, encoraja ou faz propaganda do sistema comunista do país vizinho.

A cada ano, milhares de desertores seguem do Norte ao Sul para fugir da fome ou da repressão política, enquanto ambos os países mantêm um evidente antagonismo político desde a divisão da península coreana, em 1948, e a posterior Guerra da Coreia (1950-53).

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