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Descoberto porto perdido da Roma antiga

O porto fica a noroeste de Ostia, que foi estabelecido por Roma como uma passagem fortificada para capacitar o comércio a passar rio acima em direção à cidade

Ruínas em Roma: a existência do porto foi buscada por séculos (AFP/Filippo Monteforte)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 19h46.

Paris - Arqueólogos franceses e italianos descobriram os restos de um porto de grãos que desempenhou um papel crítico na ascensão da Roma antiga, informou nesta quinta-feira o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).

Perfurações realizadas em um local na embocadura do rio Tiber revelaram a localização de um porto, cuja existência foi buscada por séculos, destacou a instituição em um comunicado de imprensa.

O porto fica a noroeste de Ostia, que foi estabelecido por Roma como uma passagem fortificada para capacitar o comércio a passar rio acima em direção à cidade, evitando piratas e saqueadores.

A evidência indica para um porto estabelecido entre os séculos IV e II a.C. e tinha uma profundidade de seis metros, tornando-o acessível para embarcações a caminho do mar, destacou o CNRS.

Roma emergiu como a primeira potência do Mediterrâneo graças em parte ao comércio. O império importava grandes quantidades de trigo, especialmente do Egito.

No século I d.C., o porto de grãos em Ostia foi substituído por uma instalação gigantesca de 200 hectares em Portus.

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A evidência indica para um porto estabelecido entre os séculos IV e II a.C. e tinha uma profundidade de seis metros, tornando-o acessível para embarcações a caminho do mar, destacou o CNRS.

Roma emergiu como a primeira potência do Mediterrâneo graças em parte ao comércio. O império importava grandes quantidades de trigo, especialmente do Egito.

No século I d.C., o porto de grãos em Ostia foi substituído por uma instalação gigantesca de 200 hectares em Portus.

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