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Descarrilamento no metrô de Moscou deixa 21 mortos

A estação de Park Pobedy, próxima ao local do acidente, é a mais profunda do sistema de metrô de Moscou, o que fez com que o resgate fosse muito difícil


	Moscou: pelo menos 42 dos 136 feridos hospitalizados estão em estado grave
 (REUTERS/Sergei Karpukhin)

Moscou: pelo menos 42 dos 136 feridos hospitalizados estão em estado grave (REUTERS/Sergei Karpukhin)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2014 às 16h42.

Moscou - O acidente com um trem do metrô de Moscou, que descarrilou nesta terça-feira no horário de maior movimento, deixou 21 mortos e 136 feridos já hospitalizados, segundo as informações mais recentes das autoridades russas.

As investigações averiguam se houve falha em um dos vagões ou se foram os trilhos que apresentaram defeito. O porta-voz do órgão russo responsável pelas investigações, Vladimir Markin, afirmou que a suspeita informada anteriormente pelas autoridades, de que uma falha no sistema de energia tivesse causado uma parada abrupta do trem, não procede.

Os aeroportos da capital russa e o sistema de transporte já foram alvo de diversos ataques terroristas nas últimas duas décadas, mas autoridades disseram que o acontecimento desta terça-feira parece ter sido um acidente.

O ministro de Situações Emergenciais, Vladimir Puchkov, declarou que um ataque terrorista não é considerado uma possível causa do descarrilamento.

Segundo autoridades médicas, pelo menos 42 dos 136 feridos hospitalizados estão em estado grave. Um cidadão da China e um do Tajiquistão estavam entre os mortos, de acordo com agências de notícia russas. Mais de 1.100 pessoas tiveram de deixar o trem, que ficou preso entre duas estações, em uma operação que durou pelo menos 12 horas.

A estação de Park Pobedy, próxima ao local do acidente, é a mais profunda do sistema de metrô de Moscou. Ela fica a 84 metros de profundidade, o que tornou o serviço de resgate particularmente difícil.

Fonte: Associated Press.

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