Desabamento de escola no México deixa ao menos 32 crianças mortas
Até agora, 14 pessoas foram resgatadas com vida e estima-se que outras 20 ainda estejam sob os escombros
EFE
Publicado em 20 de setembro de 2017 às 06h40.
Última atualização em 20 de setembro de 2017 às 09h40.
Cidade do México - Pelo menos 32 crianças e cinco adultos morreram em uma escola que desabou no sul da Cidade do México por causa do terremoto que atingiu o país na terça-feira, informou a imprensa local.
Os trabalhos de resgate viraram a noite nesta escola, um dos cerca de 40 prédios que tombaram na capital devido ao terremoto de 7,1 graus na escala Richter.
De acordo com a emissora "Television", que entrevistou fontes oficiais, já foi possível resgatar 14 pessoas com vida e estima-se que 20 ainda estejam sob os escombros.
O Exército e a Marinha, que lideram as buscas entre os escombros, informaram que a maioria dos resgatados foram levados a um hospital civil e outro deles ao da Marinha.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, fez na noite de terça-feira uma visita à escola, que tinha alunos de pré-escolar e ensinos primário e fundamental.
Segundo dados do secretário de Governo mexicano, Miguel Ángel Osorio, o último balanço de vítimas confirmadas é de 224: 117 na Cidade do México, 39 no estado de Puebla, 55 em Morelos, 12 no estado do México e uma em Guerrero.
No entanto, há discrepâncias entre os números oficiais e outros reportes, que falam de três mortos em Guerrero e mais um no estado de Oaxaca.
O Instituto Tecnológico de Monterrey confirmou em comunicado que há quatro mortos e 40 feridos no campus da Cidade do México devido ao tremor.
A Secretaria de Educação Pública decretou a suspensão das aulas de todas as instituições de ensino de Cidade do México, Puebla, Morelos, Oaxaca, Chiapas, Guerrero, Tlaxcala, estado do México, Hidalgo e Michoacán.
Além disso, a entidade informou que na Cidade do México foram contabilizadas, de forma preliminar, 209 escolas afetadas, 15 com danos maiores.
O tremor ocorreu às 13h14 (hora local; 15h14 GMT) de terça-feira, exatamente 32 anos depois do poderoso tremor de 19 de setembro de 1985, de 8,1 graus, que deixou milhares de mortos na capital.