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Deputados espanhois se negam a nomear Pedro Sanchez chefe do Governo

O primeiro-ministro em exercício tem até 23 de setembro para tentar novo acordo, se não conseguir, serão realizadas novas eleições em novembro

Pedro Sánchez: Primeiro-ministro em exercício da Espanha não chega a acordo e espanhóis se recusam a nomeá-lo no Governo (Agence France-Presse/AFP)

Pedro Sánchez: Primeiro-ministro em exercício da Espanha não chega a acordo e espanhóis se recusam a nomeá-lo no Governo (Agence France-Presse/AFP)

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AFP

Publicado em 25 de julho de 2019 às 12h51.

A Câmara dos Deputados da Espanha recusou-se quinta-feira a nomear Pedro Sánchez para chefiar o Governo, depois que ele não conseguiu concluir um acordo de coalizão com o Podemos, formação de esquerda radical.

O líder socialista recebeu apenas 124 votos a favor, 155 deputados votaram contra e 67 abstiveram-se, incluindo os do Podemos.

Pedro Sánchez tem até 23 de setembro para tentar novamente, caso contrário os espanhóis voltarão às urnas em novembro.

1ª tentativa

Na terça-feira, o primeiro-ministro em exercício Pedro Sánchez não alcançou o número mínimo de 176 votos favoráveis em sua primeira tentativa de obter a confiança do Parlamento do país.

Na chamada sessão “de investidura” desta terça-feira, o chefe do Partido Socialista e Operário Espanhol (PSOE) recebeu apenas 120 votos “sim”, contra 170 votos “não” e 52 abstenções.

Os 176 votos de que dependia hoje a formação de governo correspondem à maioria dos 350 assentos do Congresso dos Deputados.

Na segunda tentativa desta quinta-feira, Sánchez não precisava dos 176 votos, apenas de mais votos “sim” do que votos “não”.

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