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Deputados da base de apoio de Chávez e da oposição trocam socos no plenário

Confusão ocorreu durante sessão em que estavam presentes ministros de várias áreas de governo

Hugo Chávez, presidente da Venezuela: ele manteve maioria no Parlamento (Jeff Zelevansky/Getty Images)

Hugo Chávez, presidente da Venezuela: ele manteve maioria no Parlamento (Jeff Zelevansky/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 06h20.

Brasília - A sessão da Câmara da Assembleia Nacional da Venezuela foi marcada ontem (10) por momentos de violência e agressão entre os parlamentares. Um deputado de oposição e outros da situação saíram aos socos. A confusão foi provocada porque o oposicionista Alfonso Marquina pediu silêncio à bancada do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Os governistas reagiram.

A briga foi transmitida ao vivo pelas redes locais venezuelanas  de televisão. De 2006 a 2010, Chávez manteve maioria no Parlamento da Venezuela. Mas no ano passado, com as eleições, os oposicionistas conseguiram retomar parte do espaço na Assembleia Nacional. Paralelamente, o presidente ampliou os poderes por meio de decretos.

As informações são da imprensa estatal, a Agência Venezuelana de Notícias (AVN) e a rede multiestatal, a Telesur. A confusão ocorreu durante sessão em que estavam presentes ministros de várias áreas de governo, que foram ao Congresso para responder perguntas sobre ações específicas.

No total foram feitas, por parlamentares, 60 perguntas durante cerca de nove horas de sessão. Alguns dos presentes eram os representantes dos ministérios da Saúde, de Educação Básica e Educação Superior.

De acordo com a agência estatal, antes de encerrar a sessão, quase todos os assentos destinados à oposição no plenário estavam vazios. Para os governistas, a violência e o desrespeito marcaram o comportamento da oposição a Chávez. Segundo a imprensa estatal, foi o deputado Marquina que provocou a confusão na sessão parlamentar.

"Temos visto que, após cinco anos, os legisladores da oposição são os mesmos que vimos com o comportamento de violência, disse a deputada governista do Partido Socialista Unido da Venezuela, Cilia Flores.

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