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Deputada israelense pede sala de maquiagem no Parlamento

Ruth Calderon pediu sala de maquiagem com profissionais, para que legisladoras sejam arrumadas entre as sessões da câmara, segundo imprensa local


	Mesa de maquiagem com várias marcas de cosméticos: "quando se está há 12 horas na Câmara e depois é preciso aparecer na televisão, é necessário maquiagem", afirmou deputada
 (Vitor Pickersgill/Manequim/Dedoc/Reprodução)

Mesa de maquiagem com várias marcas de cosméticos: "quando se está há 12 horas na Câmara e depois é preciso aparecer na televisão, é necessário maquiagem", afirmou deputada (Vitor Pickersgill/Manequim/Dedoc/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2013 às 13h06.

Jerusalém - A deputada israelense Ruth Calderon pediu ao Parlamento uma sala de maquiagem para que as legisladoras sejam arrumadas por profissionais entre as longas sessões da Câmara, informou nesta quinta-feira o jornal digital "Yet".

Ruth, do partido de centro Yesh Atid, pediu que se designe um espaço, exclusivo para mulheres, e especificou que seriam as usuárias do serviço que se encarregariam das despesas relativas ao tratamento de beleza.

"A entrada de mulheres no Parlamento trouxe novas necessidades, diferentes das dos homens. Quando se está há 12 horas na Câmara e depois é preciso aparecer na televisão, é necessário maquiagem. Pedi ao presidente um espaço e nós pagaremos os maquiadores", explicou.

Ruth assegura que durante o período de sessões as legisladoras "quase não ficam em casa e passam o dia inteiro no Parlamento", por isso precisam ter ali a opção de dispor de maquiadores profissionais para "estarem apresentáveis".

O pedido foi duramente criticado por algumas de suas companheiras.

"Não estamos aqui como modelos e isto não é um desfile de moda", declarou a deputada Miri Regev, do partido de direita Likud Beiteinu, após tomar conhecimento da solicitação de sua companheira.

Para a legisladora o pedido é "irracional", principalmente em tempos como estes nos quais se trata de aprovar um orçamento reduzido e quando os cidadãos "se equilibram para chegar ao fim do mês".

"Neste contexto, no qual a população de menor nível de renda está sofrendo, debater sobre uma sala de maquiagem no Parlamento é ridículo e se afasta da realidade", assegura.

"Qual é o problema de comprar a maquiagem e aplicá-la em si mesma? Inclusive esse pagamento aos maquiadores, transmite uma mensagem negativa, desnecessária e extravagante", criticou Miri.

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