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Democratas planejam deter avanço de Trump em área industrial

Trump vem cortejando a classe trabalhadora agressivamente para a eleição de 8 de novembro que irá decidir o sucessor do presidente democrata, Barack Obama

Donald Trump: Líderes trabalhistas, grupos progressistas e funcionários democratas disseram à Reuters em entrevistas que levam a sério o apelo do magnata junto à classe trabalhadora (Brian Blanco/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 09h27.

Cleveland/ Nova York - Já prevendo uma batalha com o provável candidato presidencial republicano Donald Trump , a candidata presidencial democrata favorita, Hillary Clinton , e seus aliados estão direcionando recursos a Estados norte-americanos como Ohio e Pensilvânia para tentar impedir Trump de conquistar terreno entre os eleitores da classe trabalhadora nestes locais.

Líderes trabalhistas, grupos progressistas e funcionários democratas disseram à Reuters em entrevistas que levam a sério o apelo do magnata junto à classe trabalhadora e que estão estudando métodos de resposta às suas promessas de criação empregos e negociação de acordos comerciais melhores.

O desejo de evitar que o pré-candidato republicano mais votado nas prévias conquiste o apoio de trabalhadores sindicalizados levou o Labor for Bernie, grupo organizado que apóia o rival de Hillary, Bernie Sanders, a ponderar seus próximos passos caso o senador de Vermont não conquiste a indicação de seu partido.

"Nossa tarefa pode muito bem ser fazer um esforço para buscar nossos membros (do sindicato trabalhista) que apóiam Trump e iniciar um diálogo importante", disse Rand Wilson, defensor ferrenho de Sanders e porta-voz do Labor for Bernie.

A região do chamado Cinturão da Ferrugem, que inclui Ohio, Pensilvânia, Michigan, Illinois, Wisconsin, Indiana e West Virginia, sofreu uma perda de empregos enorme em setores como automotivo, de carvão e de aço, que enfrentam uma concorrência acirrada do exterior.

O Cinturão, que abriga muitos trabalhadores sindicalizados, tem sido um bastião do Partido Democrata – a exceção é a socialmente conservadora West Virginia, que votou nos republicanos nas quatro últimas eleições presidenciais, e Indiana, que só escolheu democratas duas vezes desde 1940.

Ohio tem oscilado em sua preferência partidária. Trump vem cortejando a classe trabalhadora agressivamente para a eleição de 8 de novembro que irá decidir o sucessor do presidente democrata, Barack Obama.

Ele criticou o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) e prometeu descartar a Parceria Trans-Pacífico.

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Cleveland/ Nova York - Já prevendo uma batalha com o provável candidato presidencial republicano Donald Trump , a candidata presidencial democrata favorita, Hillary Clinton , e seus aliados estão direcionando recursos a Estados norte-americanos como Ohio e Pensilvânia para tentar impedir Trump de conquistar terreno entre os eleitores da classe trabalhadora nestes locais.

Líderes trabalhistas, grupos progressistas e funcionários democratas disseram à Reuters em entrevistas que levam a sério o apelo do magnata junto à classe trabalhadora e que estão estudando métodos de resposta às suas promessas de criação empregos e negociação de acordos comerciais melhores.

O desejo de evitar que o pré-candidato republicano mais votado nas prévias conquiste o apoio de trabalhadores sindicalizados levou o Labor for Bernie, grupo organizado que apóia o rival de Hillary, Bernie Sanders, a ponderar seus próximos passos caso o senador de Vermont não conquiste a indicação de seu partido.

"Nossa tarefa pode muito bem ser fazer um esforço para buscar nossos membros (do sindicato trabalhista) que apóiam Trump e iniciar um diálogo importante", disse Rand Wilson, defensor ferrenho de Sanders e porta-voz do Labor for Bernie.

A região do chamado Cinturão da Ferrugem, que inclui Ohio, Pensilvânia, Michigan, Illinois, Wisconsin, Indiana e West Virginia, sofreu uma perda de empregos enorme em setores como automotivo, de carvão e de aço, que enfrentam uma concorrência acirrada do exterior.

O Cinturão, que abriga muitos trabalhadores sindicalizados, tem sido um bastião do Partido Democrata – a exceção é a socialmente conservadora West Virginia, que votou nos republicanos nas quatro últimas eleições presidenciais, e Indiana, que só escolheu democratas duas vezes desde 1940.

Ohio tem oscilado em sua preferência partidária. Trump vem cortejando a classe trabalhadora agressivamente para a eleição de 8 de novembro que irá decidir o sucessor do presidente democrata, Barack Obama.

Ele criticou o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) e prometeu descartar a Parceria Trans-Pacífico.

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