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DEM não vai pedir mandato de Demóstenes, diz Agripino

Legenda não vai recorrer na Justiça para retirar o cargo de senador do parlamentar

Demóstenes alegou que sua saída ocorreu por "justa causa" e o partido argumenta que o senador teria se desviado de forma reiterada do programa do partido (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 3 de abril de 2012 às 14h31.

Brasília - O presidente do Democratas , senador José Agripino (RN), afirmou nesta terça que o partido não vai recorrer à Justiça para reaver o mandato do ex-líder da bancada Demóstenes Torres (GO). O parlamentar enviou-lhe uma carta na qual pede seu desligamento do DEM.

"O partido não tem argumento para a demanda", afirmou Agripino, para quem caberá ao Conselho de Ética do Senado decidir sobre a perda do mandato do senador goiano. Demóstenes é acusado de ter se tornado sócio do empresário do ramo de jogos ilegais, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Na carta de duas páginas que enviou ao presidente do DEM, Demóstenes alegou que sua saída ocorreu por "justa causa" e o partido argumenta que o senador teria se desviado de forma reiterada do programa do partido. Dessa forma, a legenda não poderia pedir o mandato de Demóstenes de volta.

Um assessor jurídico do partido afirmou à Agência Estado, sob a condição do anonimato, que é difícil pedir o mandato de Demóstenes porque não ocorreu, no caso, infidelidade partidária. Do ponto de vista político, o DEM não tem dado mostras de que quer comprar briga na Justiça Eleitoral contra ele.

Para o líder da bancada da Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) o caso Demóstenes é "assunto superado" dentro do partido. "A gente não passa a mão na cabeça de quem erra. Se ele não tivesse pedido para se desfiliar, certamente seria expulso. Não temos nenhum problema em cortar na própria carne".

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Brasília - O presidente do Democratas , senador José Agripino (RN), afirmou nesta terça que o partido não vai recorrer à Justiça para reaver o mandato do ex-líder da bancada Demóstenes Torres (GO). O parlamentar enviou-lhe uma carta na qual pede seu desligamento do DEM.

"O partido não tem argumento para a demanda", afirmou Agripino, para quem caberá ao Conselho de Ética do Senado decidir sobre a perda do mandato do senador goiano. Demóstenes é acusado de ter se tornado sócio do empresário do ramo de jogos ilegais, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso na Operação Monte Carlo da Polícia Federal.

Na carta de duas páginas que enviou ao presidente do DEM, Demóstenes alegou que sua saída ocorreu por "justa causa" e o partido argumenta que o senador teria se desviado de forma reiterada do programa do partido. Dessa forma, a legenda não poderia pedir o mandato de Demóstenes de volta.

Um assessor jurídico do partido afirmou à Agência Estado, sob a condição do anonimato, que é difícil pedir o mandato de Demóstenes porque não ocorreu, no caso, infidelidade partidária. Do ponto de vista político, o DEM não tem dado mostras de que quer comprar briga na Justiça Eleitoral contra ele.

Para o líder da bancada da Câmara dos Deputados, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) o caso Demóstenes é "assunto superado" dentro do partido. "A gente não passa a mão na cabeça de quem erra. Se ele não tivesse pedido para se desfiliar, certamente seria expulso. Não temos nenhum problema em cortar na própria carne".

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