DEM e PTB contestam no TSE registro do PSD
Haveria uma suspeita de duplicidade de assinaturas dos apoiadores da nova legenda, dizem partidos
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2011 às 21h02.
São Paulo - Dois partidos políticos, uma sigla em processo de formação e um cidadão questionaram hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a criação do PSD, a nova legenda do prefeito Gilberto Kassab. Para tentar convencer o TSE a não registrar o PSD definitivamente, o DEM, o PTB, o PSPB e um eleitor alegam que ocorreram irregularidades no processo de criação da legenda.
Nos pedidos de impugnação do registro do PSD, três foram as principais alegações: haveria uma suspeita de duplicidade de assinaturas dos apoiadores da nova legenda, haveria uma suposta fraude por meio da fabricação de atas das reuniões de constituição de diretórios municipais e estaduais e a criação do partido não teria sido aprovada por pelo menos nove tribunais regionais eleitorais (TREs).
O PSD protocolou o pedido de registro do partido há uma semana no TSE. No requerimento, a legenda pede que lhe seja garantido o direito de usar o número 55 como identificação. No pedido protocolado no TSE, os advogados do PSD afirmam que obtiveram 538,2 mil assinaturas em apoio à criação da sigla. Pelas regras em vigor, são necessárias pelo menos 490 mil assinaturas.
No entanto, existem outras exigências para criação de um partido. Entre elas está a de que o registro da legenda tem de ser aprovado por nove TREs. Mas no caso do PSD apenas o TRE de Santa Catarina finalizou até a semana passada a análise do processo de criação do partido. Os advogados do PSD argumentam que o pedido foi protocolado em 22 tribunais, mas que apenas o de Santa Catarina concluiu o processo.
Se o TSE der o registro definitivo ao PSD, o partido ainda terá problemas a enfrentar. A legenda terá de fazer coligações com outras siglas para ter um tempo competitivo no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. A expectativa é de que o tribunal conclua que a legenda tem direito apenas a uma pequena fatia da propaganda. Na eleição de 2008, por exemplo, partidos pequenos como o PCB, PRTB e PCO puderam usar somente 54 segundos na TV e 54 segundos no rádio.
São Paulo - Dois partidos políticos, uma sigla em processo de formação e um cidadão questionaram hoje no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a criação do PSD, a nova legenda do prefeito Gilberto Kassab. Para tentar convencer o TSE a não registrar o PSD definitivamente, o DEM, o PTB, o PSPB e um eleitor alegam que ocorreram irregularidades no processo de criação da legenda.
Nos pedidos de impugnação do registro do PSD, três foram as principais alegações: haveria uma suspeita de duplicidade de assinaturas dos apoiadores da nova legenda, haveria uma suposta fraude por meio da fabricação de atas das reuniões de constituição de diretórios municipais e estaduais e a criação do partido não teria sido aprovada por pelo menos nove tribunais regionais eleitorais (TREs).
O PSD protocolou o pedido de registro do partido há uma semana no TSE. No requerimento, a legenda pede que lhe seja garantido o direito de usar o número 55 como identificação. No pedido protocolado no TSE, os advogados do PSD afirmam que obtiveram 538,2 mil assinaturas em apoio à criação da sigla. Pelas regras em vigor, são necessárias pelo menos 490 mil assinaturas.
No entanto, existem outras exigências para criação de um partido. Entre elas está a de que o registro da legenda tem de ser aprovado por nove TREs. Mas no caso do PSD apenas o TRE de Santa Catarina finalizou até a semana passada a análise do processo de criação do partido. Os advogados do PSD argumentam que o pedido foi protocolado em 22 tribunais, mas que apenas o de Santa Catarina concluiu o processo.
Se o TSE der o registro definitivo ao PSD, o partido ainda terá problemas a enfrentar. A legenda terá de fazer coligações com outras siglas para ter um tempo competitivo no horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão. A expectativa é de que o tribunal conclua que a legenda tem direito apenas a uma pequena fatia da propaganda. Na eleição de 2008, por exemplo, partidos pequenos como o PCB, PRTB e PCO puderam usar somente 54 segundos na TV e 54 segundos no rádio.