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DEM diz que Planalto atua para inflar PSD

Partido diz que a luta é desigual, porque o governo está atuando "pessoalmente"

Democratas teme baixas em Goiás e Maranhão para legenda de Kassab (Prefeitura de SP/Divulgação/Divulgação)

Democratas teme baixas em Goiás e Maranhão para legenda de Kassab (Prefeitura de SP/Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 25 de março de 2011 às 09h34.

São Paulo - O comando nacional do DEM acusou ontem o governo de estar por trás da "segunda onda" de assédio sobre políticos do partido. Além do Rio de Janeiro, um dos principais focos dessa nova leva de desfiliações, a legenda teme baixas em Estados como Goiás e Maranhão.

Em Brasília, depois da primeira reunião da nova Comissão Executiva Nacional, o presidente do DEM, senador José Agripino Maia (RN), disse que o Palácio do Planalto está pressionando governadores e parlamentares de vários partidos para acompanhar o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, no projeto de formação do PSD (Partido Social Democrático). "O Planalto está atuando pessoalmente. É uma luta desigual", criticou.

Segundo a cúpula do DEM, o governo está pressionando não só políticos do partido, como a deputada Nice Lobão (MA), mulher do ministro Edison Lobão (Minas e Energia), como de outras legendas. Os dirigentes citam os casos do governador Omar Aziz (AM) e do senador Sérgio Petecão (AC), ambos do PMN, e do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB).

Por essa avaliação, o plano do governo seria inflar o PSD para fortalecer a nova legenda e, com isso, balançar a resistência dos integrantes do DEM que hesitaram em migrar para o futuro partido de Kassab. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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