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De Coreia a ciberguerra, saiba o que EUA e China discutiram

Presidente chinês fez sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, que apesar de ser “encontro informal”, teve discussões históricas

Xi Jinping e Barack Obama: em encontro informal, presidentes falaram sobre economia, internet e Coreia do Norte (Kevin Lamarque / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 10h14.

São Paulo – Não era um evento oficial nem tinha uma pauta bem definida, mas a primeira visita de Xi Jinping como presidente da China aos Estados Unidos , ganhou peso com discussões recentes. O encontro com o presidente americano, Barack Obama , começou na sexta-feira e seguiu durante o final de semana.

Sem decisões oficiais, o encontro informal discutiu questões polêmicas e atuais entre os países. Xi Jinping fez a visita três meses após assumir a presidência chinesa e agora aguarda Barack Obama em outro encontro informal, dessa vez, em Pequim.
Confira alguns tópicos discutidos.

Guerra Cibernética

Os Estados Unidos acusam a China de espionagem virtual e o assunto foi discutido entre os presidentes. Na primeira entrevista coletiva sobre o encontro, Obama foi questionado sobre possíveis ataques virtuais que os Estados Unidos estariam sofrendo e se o país também estaria lançando ofensivas virtuais contra a China.

O presidente americano disse que o assunto não foi discutido em profundidade. O que eu e o presidente Xi reconhecemos é que por conta desses incríveis avanços da tecnologia, a questão cibernética e a necessidade de regras para a segurança será cada vez mais importante em relações bilaterais e multilaterais, disse.


Já o presidente chinês afirmou que notou um aumento nas notícias sobre o assunto antes de sua viagem, o que pode dar a impressão de que a postura da China sobre segurança cibernética é uma ameaça e um problema nas relações entre o país e os Estados Unidos.
A aplicação de novas tecnologias é uma faca de duas pontas. Por um lado, vai trazer progresso e garantir uma vida mais cultural para as pessoas. Por outro, talvez crie alguns problemas para reguladores e infrinja os direitos de alguns estados, negócios, sociedades e indivíduos, disse Xi, antes de informar que Estados Unidos e China podem trabalhar juntos para obter soluções.

Economia

O presidente da China disse em coletiva de imprensa que ele e Obama acreditam que em uma época de globalização econômica e de necessidade de países se unirem, China e Estados Unidos devem encontrar, juntos, um novo caminho. Um que seja diferente dos inevitáveis confrontos entre os dois no passado, disse.

O presidente chinês disse que os países precisam trabalhar juntos para construir uma relação baseada em respeito mútuo e com ganhos tanto para chineses, quanto para americanos. A comunidade internacional espera isso da China e dos Estados Unidos. Quando China e Estados Unidos trabalharem juntos, seremos a âncora da estabilidade e os propulsores da paz mundial, disse.

Coreia do Norte

Com ameaças crescentes nos últimos meses, a Coreia do Norte voltou para a pauta internacional.

A questão foi melhor discutida no segundo dia do encontro. Os dois líderes concordaram que o programa nuclear da Coreia do Norte é uma ameaça tanto para os países asiáticos, quanto para os Estados Unidos. Concordaram também que o país não pode manter arsenal nuclear ou reativar reatores, segundo reportou a NBC News.

A China tem uma relação historicamente próxima com o governo norte-coreano, mas tem demonstrado cada vez menos apoio ao país.

Veja como foi a coletiva de imprensa concedida após o primeiro dia do encontro:

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São Paulo – Não era um evento oficial nem tinha uma pauta bem definida, mas a primeira visita de Xi Jinping como presidente da China aos Estados Unidos , ganhou peso com discussões recentes. O encontro com o presidente americano, Barack Obama , começou na sexta-feira e seguiu durante o final de semana.

Sem decisões oficiais, o encontro informal discutiu questões polêmicas e atuais entre os países. Xi Jinping fez a visita três meses após assumir a presidência chinesa e agora aguarda Barack Obama em outro encontro informal, dessa vez, em Pequim.
Confira alguns tópicos discutidos.

Guerra Cibernética

Os Estados Unidos acusam a China de espionagem virtual e o assunto foi discutido entre os presidentes. Na primeira entrevista coletiva sobre o encontro, Obama foi questionado sobre possíveis ataques virtuais que os Estados Unidos estariam sofrendo e se o país também estaria lançando ofensivas virtuais contra a China.

O presidente americano disse que o assunto não foi discutido em profundidade. O que eu e o presidente Xi reconhecemos é que por conta desses incríveis avanços da tecnologia, a questão cibernética e a necessidade de regras para a segurança será cada vez mais importante em relações bilaterais e multilaterais, disse.


Já o presidente chinês afirmou que notou um aumento nas notícias sobre o assunto antes de sua viagem, o que pode dar a impressão de que a postura da China sobre segurança cibernética é uma ameaça e um problema nas relações entre o país e os Estados Unidos.
A aplicação de novas tecnologias é uma faca de duas pontas. Por um lado, vai trazer progresso e garantir uma vida mais cultural para as pessoas. Por outro, talvez crie alguns problemas para reguladores e infrinja os direitos de alguns estados, negócios, sociedades e indivíduos, disse Xi, antes de informar que Estados Unidos e China podem trabalhar juntos para obter soluções.

Economia

O presidente da China disse em coletiva de imprensa que ele e Obama acreditam que em uma época de globalização econômica e de necessidade de países se unirem, China e Estados Unidos devem encontrar, juntos, um novo caminho. Um que seja diferente dos inevitáveis confrontos entre os dois no passado, disse.

O presidente chinês disse que os países precisam trabalhar juntos para construir uma relação baseada em respeito mútuo e com ganhos tanto para chineses, quanto para americanos. A comunidade internacional espera isso da China e dos Estados Unidos. Quando China e Estados Unidos trabalharem juntos, seremos a âncora da estabilidade e os propulsores da paz mundial, disse.

Coreia do Norte

Com ameaças crescentes nos últimos meses, a Coreia do Norte voltou para a pauta internacional.

A questão foi melhor discutida no segundo dia do encontro. Os dois líderes concordaram que o programa nuclear da Coreia do Norte é uma ameaça tanto para os países asiáticos, quanto para os Estados Unidos. Concordaram também que o país não pode manter arsenal nuclear ou reativar reatores, segundo reportou a NBC News.

A China tem uma relação historicamente próxima com o governo norte-coreano, mas tem demonstrado cada vez menos apoio ao país.

Veja como foi a coletiva de imprensa concedida após o primeiro dia do encontro:

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