Mundo

Dalai Lama chega à Austrália como "homem livre"

Após renúncia, o Nobel da Paz foi ao país sem agenda política

Dalai Lama estava sorridente durante um ato em que o jogador de rugby australiano Harry O'Brien entregou a ele uma bola
 (Hamish Blair/Getty Images)

Dalai Lama estava sorridente durante um ato em que o jogador de rugby australiano Harry O'Brien entregou a ele uma bola (Hamish Blair/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 08h38.

Sydney - O Dalai Lama chegou nesta quinta-feira à Austrália como "homem livre" e sem agenda política, por isso não sente-se menosprezado pelo fato de a primeira-ministra, Julia Gillard, até agora, não ter garantido que vai recebê-lo.

"Se eu tivesse uma agenda política com a primeira-ministra estaria contrariado", mas como "não tenho", ponderou o líder tibetano de 75 anos na cidade de Melbourne, segundo relatos da rádio "ABC".

Na próxima semana, o Nobel da Paz deve reunir-se com os líderes da oposição conservadora australiana, Tonny Abbott, e do Partido Verde, Bob Brown, mas Gillard ainda não confirmou encontro com o líder religioso.

"Eu realmente renunciei" e "estou muito feliz", declarou Tenzin Gyatso, quem há um mês transferiu sua autoridade formal política aos dirigentes tibetanos eleitos no exílio, embora continue sendo o líder espiritual do território.

Dalai Lama estava sorridente e jovial durante um ato em que o jogador de rugby australiano Harry O'Brien entregou a ele uma bola.

Ele chegou nesta manhã a Melbourne e foi recebido por uma multidão de simpatizantes.

Ao longo dos próximos 11 dias, o líder espiritual do povo tibetano fará uma série de conferências sobre budismo, algumas delas ao custo de US$ 700.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaDiplomaciaPaíses ricosPolítica

Mais de Mundo

Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos

Trump diz que taxará produtos do México e Canadá assim que assumir a presidência

Mais de R$ 4,3 mil por pessoa: Margem Equatorial já aumenta pib per capita do Suriname

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais