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Curdos recuperam controle de 14 povos após choques com o EI

Combatentes curdos recuperaram o controle de 14 povos da província setentrional de Al Hasaka na Síria após choques com o grupo Estado Islâmico


	Combatentes curdos: milicianos iniciaram operação contra o EI em 13 de setembro
 (J.M Lopez/AFP)

Combatentes curdos: milicianos iniciaram operação contra o EI em 13 de setembro (J.M Lopez/AFP)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 14h54.

Beirute - Combatentes curdos sírios recuperaram o controle de 14 povos da província setentrional de Al Hasaka na Síria após choques com o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), informou nesta segunda-feira a milícia Unidades de Proteção do Povo Curdo.

Em comunicado divulgado em seu site, esta força curdo-síria explicou que seus milicianos iniciaram em 13 de setembro uma operação contra os "terroristas", em referência ao EI, que ameaçavam tomar a cidade de Qameshli, e desde então retomaram o domínio de 14 locais.

Atualmente, os choques entre os dois grupos prosseguem nas imediações das povoações de Un al Kasaib e Sharumuj.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou estas informações.

Durante o domingo, pelo menos 22 pessoas morreram, entre elas oito menores, em um ataque contra os povos de Tal Khalil e Hayía, em Al Hasaka.

A autoria do ataque é ainda confusa, já que enquanto a Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança política opositora, acusa as Unidades de Proteção do Povo Curdo, algo que a milícia rejeita categoricamente e culpa os jihadistas.

Os curdos da Síria se concentram, sobretudo, na província de Al Hasaka (nordeste) e nas regiões de Afrin e de Ain al Arab, também denominada Kobani, em Aleppo (norte), e supõem 9% da população do país.

As Unidades de Proteção do Povo Curdo são uma das milícias que está apresentando a oposição mais dura no território sírio aos avanços do EI, que proclamou um califado em junho no Iraque e Síria.

Precisamente hoje, 30 Estados se comprometeram em Paris a apoiar o Iraque na luta contra o EI com todos os meios possíveis, incluídos os militares, mas não mencionaram o caso sírio.


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