Mundo

Curdistão iraquiano prolonga 2 anos do mandato de presidente

Barzani, cujo período à frente da presidência do Curdistão vencia em quatro dias, seguirá em seu cargo com plenos poderes até as próximas eleições


	Curdos iraquianos simpatizantes do PPK: o mandato de Barzani (UPK) já foi ampliado outros dois anos pela Assembleia Legislativa em 2013
 (Safin Hamed/AFP)

Curdos iraquianos simpatizantes do PPK: o mandato de Barzani (UPK) já foi ampliado outros dois anos pela Assembleia Legislativa em 2013 (Safin Hamed/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2015 às 14h43.

Bagdá - A Assembleia Nacional do Curdistão iraquiana decidiu nesta segunda-feira ampliar por dois anos o mandato do presidente desta região autônoma, Madsoud Barzani, informou o partido União Patriótica do Curdistão (UPK).

Barzani, cujo período à frente da presidência do Curdistão vencia em quatro dias, seguirá em seu cargo com plenos poderes até as próximas eleições, que estão previstas para "dentro de dois anos", explicou uma fonte do Conselho ao UPK, que não deu mais detalhes.

O mandato de Barzani já foi ampliado outros dois anos pela Assembleia Legislativa em 2013.

Barzani, nascido em 1946, foi designado em 2005 presidente do Curdistão iraquiano pelo parlamento autônomo e em julho de 2009 venceu as primeiras eleições presidenciais realizadas nesta região setentrional após a queda do ditador Saddam Hussein.

O UPK disse que a região do Curdistão está imersa em uma crise sobre a maneira de modificar a lei provincial para escolher o presidente, já que os partidos políticos curdos não conseguiram chegar a um consenso neste sentido.

Os últimos pleitos presidenciais e legislativos no Curdistão iraquiano foram realizados em setembro de 2013.

A atual Constituição iraquiana, aprovada em outubro de 2005, define o Iraque como um Estado federal e reconhece o governo Regional do Curdistão e a Assembleia Nacional do Curdistão.

Acompanhe tudo sobre:EleiçõesIraque

Mais de Mundo

ONU adverte que o perigo da fome “é real” na Faixa de Gaza

Agência da ONU pede investigação de abusos após cessar-fogo no Líbano

Parlamento britânico debate proposta de lei de morte assistida

Acordo Mercosul-UE não sairá porque camponeses franceses 'não querem', diz Mujica