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Cuba retira restrições para viagens por via marítima

A empresa americana Carnival começou a aceitar reservas para seus cruzeiros a Cuba de pessoas nascidas na ilha

Cruzeiro: a empresa americana Carnival começou a aceitar reservas para seus cruzeiros a Cuba de pessoas nascidas na ilha (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2016 às 10h54.

O governo de Raúl Castro anunciou que nesta sexta-feira o fim das restrições para as viagens de cubanos por via marítima, vigente há décadas, uma proibição que mantinha em suspenso a retomada de cruzeiros entre os Estados Unidos e a ilha.

As medidas, que entrarão em vigor na próxima terça-feira, permitirão a entrada e saída de cubanos como passageiros e tripulantes de navios e cruzeiros, segundo uma nota oficial divulgado pelo jornal estatal Granma.

"O governo decidiu autorizar a entrada e saída de cidadãos cubanos, independente de sua condição migratória, na qualidade de passageiros e tripulantes de cruzeiro", indicou o texto.

Cuba aceitou liberar as viagens marítimas como parte do processo de normalização das relações Estados Unidos iniciado em dezembro de 2014, e que alcançou seu máximo ponto com a histórica visita do presidente Barack Obama a Havana, em março.

Estas novas disposições, que se somam à retomada de voos comerciais entre os dois países -, permitirão em teoria destravar a anunciada retomada das viagens de cruzeiro.

Neste contexto, a empresa americana Carnival começou a aceitar reservas para seus cruzeiros a Cuba de pessoas nascidas na ilha.

A Carnival, que planeja enviar no dia 1º de maio o primeiro cruzeiro em meio século dos Estados Unidos a Cuba em meio ao histórico degelo bilateral, indicou que mantinha negociações com Havana, confiante que governo castrista suspenderia a política da Guerra Fria que não permite que cubanos entrem na ilha pelo mar, apenas pelo ar.

A Carnival se tornou a primeira empresa de cruzeiros que conseguiu as autorizações tanto dos Estados Unidos quanto de Cuba para realizar a rota entre os dois países, interrompida desde a vitória da revolução cubana em 1959, em meio à aproximação entre as duas nações, iniciada em dezembro de 2014

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"O governo decidiu autorizar a entrada e saída de cidadãos cubanos, independente de sua condição migratória, na qualidade de passageiros e tripulantes de cruzeiro", indicou o texto.

Cuba aceitou liberar as viagens marítimas como parte do processo de normalização das relações Estados Unidos iniciado em dezembro de 2014, e que alcançou seu máximo ponto com a histórica visita do presidente Barack Obama a Havana, em março.

Estas novas disposições, que se somam à retomada de voos comerciais entre os dois países -, permitirão em teoria destravar a anunciada retomada das viagens de cruzeiro.

Neste contexto, a empresa americana Carnival começou a aceitar reservas para seus cruzeiros a Cuba de pessoas nascidas na ilha.

A Carnival, que planeja enviar no dia 1º de maio o primeiro cruzeiro em meio século dos Estados Unidos a Cuba em meio ao histórico degelo bilateral, indicou que mantinha negociações com Havana, confiante que governo castrista suspenderia a política da Guerra Fria que não permite que cubanos entrem na ilha pelo mar, apenas pelo ar.

A Carnival se tornou a primeira empresa de cruzeiros que conseguiu as autorizações tanto dos Estados Unidos quanto de Cuba para realizar a rota entre os dois países, interrompida desde a vitória da revolução cubana em 1959, em meio à aproximação entre as duas nações, iniciada em dezembro de 2014

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