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Cuba ouvirá 'com respeito' o papa Bento XVI, diz chanceler

O chanceler de Cuba, Bruno Rodríguez, disse nesta sexta-feira que o governo ouvirá "com respeito" Bento XVI em sua visita à ilha

As autoridades do Vaticano descartaram uma etapa na Cidade do México devido à altitude de 2.240 metros (©AFP / Andreas Solaro)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2012 às 21h54.

Havana - O chanceler de Cuba , Bruno Rodríguez, disse nesta sexta-feira que o governo ouvirá "com respeito" Bento XVI em sua visita à ilha, depois de o Papa ter afirmado, no avião em direção ao México, que a ideologia marxista, "tal como foi concebida, já não corresponde à realidade"; pelo que "convém achar novos modelos".

"Ouviremos com respeito Sua Santidade", declarou Rodríguez ao inaugurar o centro internacional de imprensa para a visita do pontífice a Cuba, de segunda a quarta-feira da próxima semana.

"Respeitamos todas as opiniões (...), nosso povo tem convicções profundas¨, acrescentou Rodríguez, ao responder a uma pergunta sobre os comentários do pontífice.

Bento XVI também destacou a vontade de os católicos "contribuírem para um diálogo construtivo para evitar divisões", no momento em que a Igreja cubana tornou-se interlocutora política do governo comunista.

Segundo o chanceler cubano, "o projeto social do país está aberto à troca¨ e que na ilha existe "democracia" e "liberdade".

"As manipulações políticas serão destinadas ao fracasso", acrescentou.

Depois de 40 anos de confrontos com a Revolução de Fidel Castro, a Igreja cubana tem hoje a vocação de participar das reformas de modernização do governo que, em troca, permite a ela ampliar o campo de ação de suas atividades culturais e sociais.

Tanto o governo de Raúl Castro, a quem seu irmão Fidel entregou o comando em 2006, por problemas de saúde, quanto a oposição - toda considerada ilegal - aguardam a mensagem de Bento XVI, que celebrará duas missas campais, em Santiago de Cuba (sudeste), na segunda-feira, e em Havana, na quarta.

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"Ouviremos com respeito Sua Santidade", declarou Rodríguez ao inaugurar o centro internacional de imprensa para a visita do pontífice a Cuba, de segunda a quarta-feira da próxima semana.

"Respeitamos todas as opiniões (...), nosso povo tem convicções profundas¨, acrescentou Rodríguez, ao responder a uma pergunta sobre os comentários do pontífice.

Bento XVI também destacou a vontade de os católicos "contribuírem para um diálogo construtivo para evitar divisões", no momento em que a Igreja cubana tornou-se interlocutora política do governo comunista.

Segundo o chanceler cubano, "o projeto social do país está aberto à troca¨ e que na ilha existe "democracia" e "liberdade".

"As manipulações políticas serão destinadas ao fracasso", acrescentou.

Depois de 40 anos de confrontos com a Revolução de Fidel Castro, a Igreja cubana tem hoje a vocação de participar das reformas de modernização do governo que, em troca, permite a ela ampliar o campo de ação de suas atividades culturais e sociais.

Tanto o governo de Raúl Castro, a quem seu irmão Fidel entregou o comando em 2006, por problemas de saúde, quanto a oposição - toda considerada ilegal - aguardam a mensagem de Bento XVI, que celebrará duas missas campais, em Santiago de Cuba (sudeste), na segunda-feira, e em Havana, na quarta.

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