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CS condena "atentados terroristas" de Alepo

O Conselho lembra que esses atentados foram reivindicados pelo "grupo Jebhat al-Nousra, ligado à Al-Qaeda"

Pessoas assassinadas em Alepo, na Síria: pelo menos 48 pessoas foram mortas, em sua maioria militares, e cerca de cem ficaram feridas (George Ourfalian/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2012 às 18h33.

Nova York - O Conselho de Segurança "condenou nesta sexta-feira nos termos mais firmes os atentados terroristas" que deixaram cerca de cinquenta mortos, em sua maioria militares, há dois dias em Alepo , norte da Síria.

O Conselho lembra que esses atentados foram reivindicados pelo "grupo Jebhat al-Nousra, ligado à Al-Qaeda" e envia suas "sinceras condolências às famílias das vítimas desses atos de ódio e ao povo da Síria".

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A declaração dos 15 países membros reafirma também, em termos gerais, a sua "condenação ao terrorismo sob todas as suas formas", além de sua "determinação em combatê-lo".

O terrorismo constitui "uma das ameaças mais graves à paz e à segurança internacionais", afirmam, acrescentando que "todo ato de terrorismo é criminoso e não pode ser justificado", sejam quais foram as motivações e as circunstâncias.

O Conselho reafirma também que "as medidas tomadas para combater o terrorismo devem respeitar as leis internacionais, em particular as relacionadas aos direitos humanos".

Segundo diplomatas, foi a Rússia, fiel aliada do regime sírio, que havia sugerido esta tomada de posição por parte do Conselho, em negociações sobre o formato de uma reação do Conselho aos recentes incidentes na fronteira entre a Turquia e a Síria. Esta concessão a Moscou e Damasco tornou possível um compromisso após horas de conversações.

Pelo menos 48 pessoas foram mortas, em sua maioria militares, e cerca de cem ficaram feridas na quarta-feira em um triplo atentado com carros-bomba em Alepo, maior cidade do norte da Síria que é disputada desde o final de julho por rebeldes e pelas forças do governo.

O Conselho de Segurança divulgou na quinta-feira à noite, após longas negociações entre os países ocidentais e a Rússia, uma declaração denunciando o bombardeio pela Síria de um vilarejo turco na fronteira e pedindo moderação aos dois países vizinhos.

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