Cruz Vermelha planeja retomar operação o mais breve possível
Apesar do acordo de cessar-fogo, assinado no dia 5 de setembro, grupos separatistas pró-Rússia continuam os enfrentamentos com forças do governo
Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2014 às 15h38.
Genebra - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) disse nesta quinta-feira que planeja retomar suas atividades na Ucrânia o mais rápido possível, que foram suspensas temporariamente após a morte de um de seus delegados em um bombardeio na semana passada.
Apesar de estar vigente um acordo de cessar-fogo, assinado no dia 5 de setembro, grupos separatistas pró-Rússia continuam os enfrentamentos, de maneira esporádica, com as forças governamentais, particularmente em áreas da região de Donetsk.
"Vamos retomar (as operações). E isso não será em novembro, será antes, o mais breve possível", garantiu em entrevista coletiva o diretor de operações do CICV, Dominique Stillhart.
Acrescentou que, por enquanto, a organização está realizando uma análise completa da situação de segurança para não colocar em risco a vida dos 130 funcionários da organização que trabalham na Ucrânia.
"Não deixamos a Ucrânia, todos os nossos colaboradores continuam lá. A pergunta não é tanto se vamos fazê-lo ou não (retomar as atividades), mas quando vamos fazê-lo, como e em quais áreas seremos capazes de ter uma presença e quais terão que esperar", disse.
Sustentou que para o CICV é muito importante continuar com a operação humanitária na Ucrânia para preparar os afetados pelo conflito para a chegada do inverno.
O conflito no leste do país transformou cerca de 380 mil ucranianos que residiam nessa parte do país em refugiados internos e, apesar de muitos viverem com familiares e amigos em outras regiões, dezenas de milhares estão em abrigos provisórios que não estão adaptados para as baixas temperaturas. EFE
Genebra - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) disse nesta quinta-feira que planeja retomar suas atividades na Ucrânia o mais rápido possível, que foram suspensas temporariamente após a morte de um de seus delegados em um bombardeio na semana passada.
Apesar de estar vigente um acordo de cessar-fogo, assinado no dia 5 de setembro, grupos separatistas pró-Rússia continuam os enfrentamentos, de maneira esporádica, com as forças governamentais, particularmente em áreas da região de Donetsk.
"Vamos retomar (as operações). E isso não será em novembro, será antes, o mais breve possível", garantiu em entrevista coletiva o diretor de operações do CICV, Dominique Stillhart.
Acrescentou que, por enquanto, a organização está realizando uma análise completa da situação de segurança para não colocar em risco a vida dos 130 funcionários da organização que trabalham na Ucrânia.
"Não deixamos a Ucrânia, todos os nossos colaboradores continuam lá. A pergunta não é tanto se vamos fazê-lo ou não (retomar as atividades), mas quando vamos fazê-lo, como e em quais áreas seremos capazes de ter uma presença e quais terão que esperar", disse.
Sustentou que para o CICV é muito importante continuar com a operação humanitária na Ucrânia para preparar os afetados pelo conflito para a chegada do inverno.
O conflito no leste do país transformou cerca de 380 mil ucranianos que residiam nessa parte do país em refugiados internos e, apesar de muitos viverem com familiares e amigos em outras regiões, dezenas de milhares estão em abrigos provisórios que não estão adaptados para as baixas temperaturas. EFE