Cruz Vermelha garante que Tóquio é segura
Organização também afirmou que não há risco global
Trem saindo de Tóquio: fora da zona de exclusão de Fukushima não há perigo (Adam Pretty/Getty Images)
16 de março de 2011, 10h09
Genebra - A Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) afirmou nesta quarta-feira que Tóquio é um lugar seguro, diante dos temores de um eventual aumento dos níveis de radioatividade na capital japonesa após as explosões registradas na usina nuclear de Fukushima.
"A conclusão é que Tóquio é segura", disse em entrevista coletiva o secretário-geral adjunto da organização humanitária, Matthias Schmale, perguntado sobre os riscos de contaminação para a população por causa do desastre em Fukushima, decorrente do terremoto seguido de tsunami que atingiu o Japão na última sexta-feira.
"Sabemos que fora da zona de exclusão (30 quilômetros ao redor da usina nuclear de Fukushima) os níveis de radioatividade são manejáveis e não há um risco global", destacou o responsável da FICV.
No entanto, ele ressaltou que a situação no Japão muda constantemente e essa avaliação pode eventualmente ser alterada.
Schmale esclareceu também que não há equipes da Cruz Vermelha nacional dentro do perímetro mencionado, e por isso "não há informações de primeira mão sobre o que acontece ali".
O responsável de Comunicação Pública da FICV, Paul Conneally, destacou que, durante "as próximas três semanas", persistirão as dificuldades na resposta de emergência à devastação deixada pelo terremoto e posterior tsunami de sexta-feira passada.
Isso por causa de múltiplos fatores, como o cansaço que as equipes de resgate vão acumulando, as incertezas sobre as consequências dos acidentes em usinas nucleares e os problemas para se ter acesso a certas áreas atingidas pela catástrofe.
Conneally sustentou que um fator adicional que complica a situação é a idade avançada de grande parte da população - 30% dos japoneses são maiores de 60 anos.
Schmale explicou que a Cruz Vermelha japonesa conta com 2 milhões de pessoas treinadas, que já estão colaborando em trabalhos diversos, como preparação de alimentos, distribuição de ajuda de emergência e limpeza de escombros.
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