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Cruz Vermelha consegue levar ajuda a civis de Alepo

O CICV cifrou em "milhares" o número de pessoas que tiveram que fugir de suas casas em consequência do recrudescimento da violência em alepo

Caminhões com ajuda humanitária da Cruz Vermelha: neste momento, o CICV tem 50 pessoas trabalhando na Síria, às quais é preciso somar centenas de voluntários (Aris Messinis/AFP)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2012 às 14h25.

Genebra - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou nesta quinta-feira que conseguiu levar a alepo alimentos e outros produtos básicos suficientes para cobrir as necessidades de pelo menos 12,5 mil pessoas durante as próximas semanas.

"Alepo preocupa de maneira especial o CICV, não só por sua distância geográfica, mas porque o Crescente Vermelho Sírio teve que suspender a maior parte de suas atividades devido ao perigo extremo existente no terreno", afirmou em comunicado Marianne Gasser, chefe da delegação da Cruz Vermelha no país árabe.

Apesar desta suspensão, Gasser indicou que "ainda há dúzias de voluntários que continuam trabalhando sob condições extremamente difíceis para fazer frente às necessidades crescentes da população civil" na segunda maior cidade da Síria , sob ataque há dias das forças do presidente Bashar al Assad.

O CICV cifrou em "milhares" o número de pessoas que tiveram que fugir de suas casas em consequência do recrudescimento da violência em alepo e que, em uma alta percentagem, estão se alojando em prédios públicos transformados em refúgios improvisados.

Mais de 80 escolas em diversas partes da província de alepo recebem civis que fogem dos combates, indicou o CICV, garantindo ter assistido a mais de 125 mil pessoas em todo o país nas últimas três semanas apesar da intensidade do conflito.

No caso de Damasco, Gasser informou que "à medida que a situação começou a piorar, ficou muito difícil para nosso pessoal movimentar-se dentro da cidade e em seus arredores para levar ajuda à população civil".


O CICV advertiu também que muitos centros de assistência médica encontram cada vez mais dificuldades para tratar os feridos e que as provisões médicas começam a escassear.

Embora os esforços humanitários tenham se concentrado nas últimas semanas em Damasco e alepo, o CICV indicou que em outras localidades, como Homs, a situação também é crítica.

Nesta última, milhares de pessoas estão refugiadas há semanas em escolas e outros edifícios públicos, segundo o CICV, que entregou provisões de alimentos para 20 mil pessoas durante um mês.

Em Homs preocupava especialmente o acesso à água potável e o CICV conseguiu instalar um gerador para manter em funcionamento as plantas hídricas que fornecem água a 80% da população.

Além disso, foram entregues provisões de alimentos para um total de 43 mil civis em Hama, Idlib, Latakia, Raqqa e Hassakeh.

Neste momento, o CICV tem 50 pessoas trabalhando na Síria, às quais é preciso somar centenas de voluntários em diversas localidades do país.

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Genebra - O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) informou nesta quinta-feira que conseguiu levar a alepo alimentos e outros produtos básicos suficientes para cobrir as necessidades de pelo menos 12,5 mil pessoas durante as próximas semanas.

"Alepo preocupa de maneira especial o CICV, não só por sua distância geográfica, mas porque o Crescente Vermelho Sírio teve que suspender a maior parte de suas atividades devido ao perigo extremo existente no terreno", afirmou em comunicado Marianne Gasser, chefe da delegação da Cruz Vermelha no país árabe.

Apesar desta suspensão, Gasser indicou que "ainda há dúzias de voluntários que continuam trabalhando sob condições extremamente difíceis para fazer frente às necessidades crescentes da população civil" na segunda maior cidade da Síria , sob ataque há dias das forças do presidente Bashar al Assad.

O CICV cifrou em "milhares" o número de pessoas que tiveram que fugir de suas casas em consequência do recrudescimento da violência em alepo e que, em uma alta percentagem, estão se alojando em prédios públicos transformados em refúgios improvisados.

Mais de 80 escolas em diversas partes da província de alepo recebem civis que fogem dos combates, indicou o CICV, garantindo ter assistido a mais de 125 mil pessoas em todo o país nas últimas três semanas apesar da intensidade do conflito.

No caso de Damasco, Gasser informou que "à medida que a situação começou a piorar, ficou muito difícil para nosso pessoal movimentar-se dentro da cidade e em seus arredores para levar ajuda à população civil".


O CICV advertiu também que muitos centros de assistência médica encontram cada vez mais dificuldades para tratar os feridos e que as provisões médicas começam a escassear.

Embora os esforços humanitários tenham se concentrado nas últimas semanas em Damasco e alepo, o CICV indicou que em outras localidades, como Homs, a situação também é crítica.

Nesta última, milhares de pessoas estão refugiadas há semanas em escolas e outros edifícios públicos, segundo o CICV, que entregou provisões de alimentos para 20 mil pessoas durante um mês.

Em Homs preocupava especialmente o acesso à água potável e o CICV conseguiu instalar um gerador para manter em funcionamento as plantas hídricas que fornecem água a 80% da população.

Além disso, foram entregues provisões de alimentos para um total de 43 mil civis em Hama, Idlib, Latakia, Raqqa e Hassakeh.

Neste momento, o CICV tem 50 pessoas trabalhando na Síria, às quais é preciso somar centenas de voluntários em diversas localidades do país.

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