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Cruz tem vantagem no entendimento da corrida à Casa Branca

O número pode não parecer grande, mas os dois rivais estão envolvidos em uma luta acirrada para conquistar a maior quantidade possível dos correligionários


	Donald Trump e Ted Cruz: o número pode não parecer grande, mas os dois rivais estão envolvidos em uma luta acirrada para conquistar a maior quantidade possível dos correligionários
 (Jonathan Ernst / Reuters)

Donald Trump e Ted Cruz: o número pode não parecer grande, mas os dois rivais estão envolvidos em uma luta acirrada para conquistar a maior quantidade possível dos correligionários (Jonathan Ernst / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2016 às 10h59.

O senador e pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos Ted Cruz está prestes a obter mais uma pequena porém importante vitória em sua batalha com o bilionário Donald Trump pela indicação do partido em um centro de convenções da cidade de Casper, no Estado do Wyoming, neste fim de semana.

Um comitê de republicanos do Wyoming deve conceder a Cruz a maioria dos 14 delegados remanescentes do Estado para a convenção nacional da legenda em julho, disseram à Reuters ativistas políticos, incluindo partidários de Trump, no Wyoming.

O número pode não parecer grande, mas os dois rivais estão envolvidos em uma luta acirrada para conquistar a maior quantidade possível dos correligionários que poderão decidir a indicação presidencial em uma convenção disputada.

A força de Cruz no Wyoming enfatiza o contraste na maneira como os dois adversários lidam com essa nuance da política norte-americana: enquanto Cruz se concentra em uma organização minuciosa para cortejar delegados como preparação para a batalha da convenção, Trump vem conduzindo uma campanha nacional voltada a conquistar o voto popular nas primeiras prévias partidárias e tem dado pouca atenção aos elementos mais obscuros da política presidencial do país.

Os esforços de Cruz incluem visitas pessoais a áreas afastadas, teleconferências frequentes com seus apoiadores estaduais e o uso de áreas de hospitalidade para receber correligionários dos Estados, enquanto Trump vem criticando duramente o sistema de delegados, que considera "uma armação", e só recentemente reorganizou sua campanha para se focar neles.

"Acho que Cruz tem feito um bom trabalho na maneira como escolheu os Estados", disse Jason Osborne, estrategista republicano que já aconselhou Trump e que também trabalhou para o pré-candidato Ben Carson. "Uma operação como a de Trump foi feita para algo completamente diferente".

A campanha de Trump não respondeu a um pedido de comentários. Um candidato republicano precisa conquistar a maioria de um total de 2.472 delegados para ser o escolhido da legenda.

Embora Trump tenha vencido 21 prévias estaduais até agora, e Cruz somente nove, o bilionário só tem uma vantagem de 208 delegados (743 a 545).

Para evitar uma convenção disputada, Trump precisa de 1.237 delegados, o que significa que necessita conquistar quase 60 por cento dos delegados restantes antes de julho.

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