Croácia afirma ter "forçado" Hungria a receber imigrantes
Croácia disse ainda que continuará enviando refugiados à Hungria
Da Redação
Publicado em 19 de setembro de 2015 às 11h35.
Beli Manastir - A Croácia disse neste sábado que “forçou” a Hungria a receber milhares de imigrantes e que iria continuar a enviá-los ao país vizinho do norte, em meio a um desentendimento e desordem cada vez maiores na Europa em relação ao maior fluxo migratório das últimas décadas.
Mais de 20 mil imigrantes , muitos deles refugiados sírios, têm afluído para a Croácia desde terça-feira, quando a Hungria bloqueou a rota para a União Europeia através de sua fronteira ao sul com a Sérvia, construindo uma cerca de metal e usando gás lacrimogêneo e canhões de água para impedir a passagem.
Em um alerta de que estava aliviando a contenção, o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, disse que seu país daria comida, água e atendimento médico ao imigrantes, antes de deixá-los seguir seu destino.
“Não houve acordo (com a Hungria). Nós os forçamos, ao enviar pessoas para lá. E vamos continuar a fazer isso”, disse Milanovic a jornalistas na cidade de Beli Manastir, no nordeste do país, de onde muitos ônibus e trens têm partido para um curta viagem em direção à Hungria.
Soldados húngaros correm para erguer mais uma cerca, como a construída na fronteira com a Sérvia, ao longo da fronteira croata, esticando arame farpado. Milanovic foi desdenhoso sobre a medida. “Fronteiras podem ser fechadas somente pela força bruta”, disse ele. “E isso significa matar.”
Beli Manastir - A Croácia disse neste sábado que “forçou” a Hungria a receber milhares de imigrantes e que iria continuar a enviá-los ao país vizinho do norte, em meio a um desentendimento e desordem cada vez maiores na Europa em relação ao maior fluxo migratório das últimas décadas.
Mais de 20 mil imigrantes , muitos deles refugiados sírios, têm afluído para a Croácia desde terça-feira, quando a Hungria bloqueou a rota para a União Europeia através de sua fronteira ao sul com a Sérvia, construindo uma cerca de metal e usando gás lacrimogêneo e canhões de água para impedir a passagem.
Em um alerta de que estava aliviando a contenção, o primeiro-ministro croata, Zoran Milanovic, disse que seu país daria comida, água e atendimento médico ao imigrantes, antes de deixá-los seguir seu destino.
“Não houve acordo (com a Hungria). Nós os forçamos, ao enviar pessoas para lá. E vamos continuar a fazer isso”, disse Milanovic a jornalistas na cidade de Beli Manastir, no nordeste do país, de onde muitos ônibus e trens têm partido para um curta viagem em direção à Hungria.
Soldados húngaros correm para erguer mais uma cerca, como a construída na fronteira com a Sérvia, ao longo da fronteira croata, esticando arame farpado. Milanovic foi desdenhoso sobre a medida. “Fronteiras podem ser fechadas somente pela força bruta”, disse ele. “E isso significa matar.”