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Cristovam Buarque defende políticas fiscais ecológicas

Para ele, a adequação fiscal à ecologia ocorreria por meio de uma política repressiva para o consumo daquilo que gera degradação no meio ambiente

"Temos que ter uma política que acabe com impostos de produtos como bicicletas, que dê subsídio ao uso e à produção de baterias solares” (José Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 17h14.

Brasília – A implantação de uma política fiscal que promova as condições necessárias para o desenvolvimento sustentável foi a ideia defendida hoje (26) pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF) para integrar as discussões da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20 .

Para ele, a adequação fiscal à ecologia ocorreria por meio de uma política repressiva para o consumo daquilo que gera degradação no meio ambiente e por meio do alívio de tarifas para os produtos que contribuam para a preservação.

“Como podemos falar em desenvolvimento sustentável sem impor custos mais altos para estacionamentos? Como falar em proteção das florestas se não temos uma política fiscal que desincentive o uso da madeira em móveis? Temos que ter uma política que acabe com impostos de produtos como bicicletas, que dê subsídio ao uso e à produção de baterias solares”, exemplificou o senador ao participar do evento Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20, promovido pela Secretaria-Geral da Presidência.

Sobre a relação entre a questão financeira e a ambiental, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, destacou que não é possível pensar em crescimento sem sustentabilidade e manifestou preocupação com o atual modelo de consumo das sociedades.

“O consumismo excessivo é inviável. Sabemos que o padrão de consumo da elite não se aplica, o mundo acabaria muito rapidamente se ele fosse universalizado. Nossas cidades podem alcançar um modo de vida que lhes permita viver em uma relação sadia com a sociedade e a natureza”, disse o ministro. Segundo ele, esse modelo sustentável é um dos pontos que deve entrar na discussão da Rio+20, conferência que se realiza em junho, no Rio de Janeiro.

Carvalho disse ainda que a intenção do governo é que a Rio+20 seja a conferência das Nações Unidas com maior participação social entre todas as outras. Segundo ele, mais de 100 chefes de Estado confirmaram presença no evento.

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Para ele, a adequação fiscal à ecologia ocorreria por meio de uma política repressiva para o consumo daquilo que gera degradação no meio ambiente e por meio do alívio de tarifas para os produtos que contribuam para a preservação.

“Como podemos falar em desenvolvimento sustentável sem impor custos mais altos para estacionamentos? Como falar em proteção das florestas se não temos uma política fiscal que desincentive o uso da madeira em móveis? Temos que ter uma política que acabe com impostos de produtos como bicicletas, que dê subsídio ao uso e à produção de baterias solares”, exemplificou o senador ao participar do evento Diálogos Sociais: Rumo à Rio+20, promovido pela Secretaria-Geral da Presidência.

Sobre a relação entre a questão financeira e a ambiental, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, destacou que não é possível pensar em crescimento sem sustentabilidade e manifestou preocupação com o atual modelo de consumo das sociedades.

“O consumismo excessivo é inviável. Sabemos que o padrão de consumo da elite não se aplica, o mundo acabaria muito rapidamente se ele fosse universalizado. Nossas cidades podem alcançar um modo de vida que lhes permita viver em uma relação sadia com a sociedade e a natureza”, disse o ministro. Segundo ele, esse modelo sustentável é um dos pontos que deve entrar na discussão da Rio+20, conferência que se realiza em junho, no Rio de Janeiro.

Carvalho disse ainda que a intenção do governo é que a Rio+20 seja a conferência das Nações Unidas com maior participação social entre todas as outras. Segundo ele, mais de 100 chefes de Estado confirmaram presença no evento.

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