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Cristina Kirchner se diz "mais argentina do que nunca"

Cristina declarou que durante seu encontro privado com o papa Francisco no Vaticano foi tocada por uma "tranquilidade perfeita" e se sentiu "mais argentina do que nunca"

Cristina Kirchner mostra homenagem do Vaticano: através de sua conta no Twitter, Cristina compartilhou suas observações em torno da escolha de Jorge Bergoglio. (Osservatore Romano/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2013 às 15h01.

Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner , declarou nesta quinta-feira que durante seu encontro privado com o papa Francisco no Vaticano foi tocada por uma "tranquilidade perfeita" e se sentiu "mais argentina do que nunca".

Através de sua conta no Twitter, Cristina compartilhou suas observações em torno da escolha de Jorge Bergoglio como novo pontífice e também descreveu como foi o almoço que manteve com ele na residência romana de Santa Marta.

"Ao ingressar no local, fui tocada por uma tranquilidade perfeita e me senti, pela primeira vez nesse lugar, mais argentina do que nunca", assinalou a presidente.

"Antes de seguir ao refeitório, o papa volta e me diz: "Tenho algo especial para a senhora e quero que guarde". Ele me entregou uma rosa branca. "É o símbolo de Santa Teresinha, para quem sempre rezo"", lembrou a governante.

Cristina também relatou que convidou o pontífice para visitar a Argentina, "seu país", e continuou explicando que, após duas horas de almoço e mate - "os que eu lhe levei", especificou a presidente -, o papa Francisco lhe acompanhou até a porta para se despedir.

Em relação às conversas que mantiveram durante o almoço, a presidente da argentina afirmou que abordaram diversos temas, como o tráfico humano e o trabalho escravo, sendo que ela chegou a comentar alguns avanços conseguidos nesses campos, embora tenha reconhecido que "ainda falta muito".


"Também conversamos sobre os jovens, e ele disse que alcançamos algo que não se via há tempos: que a juventude se interesse pela política. Tocou-me o coração", afirmou Cristina.

"Me falou de Malvinas, da Pátria Grande, de San Martín e de Bolívar. O papa, entendem?", declarou a governante mostrando sua perplexidade com o conhecimento de Jorge Bergoglio, qualificado como um papa muito leitor, "como todo jesuíta".

"Eles leem clássicos universais e clássicos argentinos, já que, além de jesuíta, é argentino", apontou Cristina.

Além de falar sobre sua experiência com o papa Francisco, a presidente argentina também ressaltou a intensidade de sua agenda nas duas últimas semanas.

"Quantos sentimentos vivenciados nos últimos 15 dias. Na terça-feira (5), estava em Caracas, acompanhando o povo venezuelano e meu companheiro e amigo Hugo Chávez. Depois, um argentino na cadeira de São Pedro", finalizou a governante.

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Buenos Aires - A presidente da Argentina, Cristina Kirchner , declarou nesta quinta-feira que durante seu encontro privado com o papa Francisco no Vaticano foi tocada por uma "tranquilidade perfeita" e se sentiu "mais argentina do que nunca".

Através de sua conta no Twitter, Cristina compartilhou suas observações em torno da escolha de Jorge Bergoglio como novo pontífice e também descreveu como foi o almoço que manteve com ele na residência romana de Santa Marta.

"Ao ingressar no local, fui tocada por uma tranquilidade perfeita e me senti, pela primeira vez nesse lugar, mais argentina do que nunca", assinalou a presidente.

"Antes de seguir ao refeitório, o papa volta e me diz: "Tenho algo especial para a senhora e quero que guarde". Ele me entregou uma rosa branca. "É o símbolo de Santa Teresinha, para quem sempre rezo"", lembrou a governante.

Cristina também relatou que convidou o pontífice para visitar a Argentina, "seu país", e continuou explicando que, após duas horas de almoço e mate - "os que eu lhe levei", especificou a presidente -, o papa Francisco lhe acompanhou até a porta para se despedir.

Em relação às conversas que mantiveram durante o almoço, a presidente da argentina afirmou que abordaram diversos temas, como o tráfico humano e o trabalho escravo, sendo que ela chegou a comentar alguns avanços conseguidos nesses campos, embora tenha reconhecido que "ainda falta muito".


"Também conversamos sobre os jovens, e ele disse que alcançamos algo que não se via há tempos: que a juventude se interesse pela política. Tocou-me o coração", afirmou Cristina.

"Me falou de Malvinas, da Pátria Grande, de San Martín e de Bolívar. O papa, entendem?", declarou a governante mostrando sua perplexidade com o conhecimento de Jorge Bergoglio, qualificado como um papa muito leitor, "como todo jesuíta".

"Eles leem clássicos universais e clássicos argentinos, já que, além de jesuíta, é argentino", apontou Cristina.

Além de falar sobre sua experiência com o papa Francisco, a presidente argentina também ressaltou a intensidade de sua agenda nas duas últimas semanas.

"Quantos sentimentos vivenciados nos últimos 15 dias. Na terça-feira (5), estava em Caracas, acompanhando o povo venezuelano e meu companheiro e amigo Hugo Chávez. Depois, um argentino na cadeira de São Pedro", finalizou a governante.

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