Mundo

Cristina ataca quem criticou sua ausência em ato

"Espero que amanhã ninguém critique essa rede nacional", disse Cristina em seu discurso na Casa Rosada, sede do governo


	Cristina Kirchner: a presidente tinha aparecido pela última vez em público no último dia 19 de dezembro
 (REUTERS/Eduardo Munoz)

Cristina Kirchner: a presidente tinha aparecido pela última vez em público no último dia 19 de dezembro (REUTERS/Eduardo Munoz)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 20h41.

Buenos Aires - Em seu primeiro ato público em mais de um mês, a presidente argentina, Cristina Kirchner, atacou nesta quarta-feira os que criticaram sua ausência da primeira linha política.

"Espero que amanhã ninguém critique essa rede nacional", disse Cristina em seu discurso na Casa Rosada, sede do governo, durante o qual anunciou um programa destinado aos jovens que não estudam nem trabalham.

"Lembro quando publicavam enquetes onde diziam que as pessoas mudavam de canal, que não queriam me escutar falar, que a audiência caía", continuou Cristina, que disse que agora as pesquisas "são o contrário" e indicam que a maioria da população quer escutá-la.

"Ou mentiam antes ou mentem agora. Ou mentem sempre", disparou.

A presidente tinha aparecido pela última vez em público no último dia 19 de dezembro, na cerimônia de posse de novos altos cargos das Forças Armadas argentinas.

Na semana seguinte viajou para sua residência da cidade sulina de El Calafate para as férias de final de ano e desde seu retorno, em 7 de janeiro, a chefe de Estado argentina só tinha mantido reuniões privadas na residência presidencial de Olivos com diferentes membros do governo.

O chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, se manteve durante todo este tempo como cabeça visível do Executivo e insistiu que Cristina continuava à frente da gestão perante as criticas da oposição sobre um suposto "vazio de poder".

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaCristina KirchnerGovernoPolíticos

Mais de Mundo

Maduro convoca apoiadores para mobilização de votos de última hora

Venezuelanos protestam em Miami por não poderem votar nas eleições de seu país

Governo de Bangladesh restaura internet após protestos

Israel promete ‘revanche’ contra Hezbollah após foguete matar 12 em campo de futebol

Mais na Exame