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Cristão e mulher serão assistentes do presidente egípcio

Do lado islamita, foram nomeadas duas personalidades

Mursi: o político, que assumiu o poder em 30 de junho, é o primeiro presidente egípcio islamita, assim como o primeiro não proveniente das Forças Armadas (Mark Wilson/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de agosto de 2012 às 13h34.

Cairo - O presidente egípcio , Mohamed Mursi, nomeou nesta segunda-feira um intelectual cristão copta e uma mulher, professora universitária, como assessores presidenciais, anunciou seu porta-voz, Yasser Ali.

Samir Morcos, um escritor copta liberal, comprometido com o diálogo entre o Islã e o Cristianismo, foi nomeado "assistente para a transição democrática", enquanto Pakinam al-Sharkawi, professora de Ciências Políticas na Universidade do Cairo, será "assistente para assuntos políticos".

Do lado islamita foram nomeadas outras duas personalidades: o dirigente do partido salafista Al Nur, Emad Abdel Ghafur, que será "assistente para relações com a sociedade civil", e Esam al-Hadad, do Partido da Liberdade e Justiça (PLJ), formação da Irmandade Muçulmana, que ficará responsável pelas "relações exteriores e pela cooperação internacional".

Aos quatro assistentes, que serão colaboradores próximos do presidente, serão somados 17 "conselheiros presidenciais".

O governo atualmente dirigido pelo primeiro-ministro Hisham Qandil conta apenas com um membro da comunidade copta e com duas mulheres, todos em cargos de pouca visibilidade.

Mursi, que assumiu o poder em 30 de junho, é o primeiro presidente egípcio islamita, assim como o primeiro não proveniente das Forças Armadas, caso de todos os chefes de Estado anteriores desde a queda da monarquia em 1953.

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Samir Morcos, um escritor copta liberal, comprometido com o diálogo entre o Islã e o Cristianismo, foi nomeado "assistente para a transição democrática", enquanto Pakinam al-Sharkawi, professora de Ciências Políticas na Universidade do Cairo, será "assistente para assuntos políticos".

Do lado islamita foram nomeadas outras duas personalidades: o dirigente do partido salafista Al Nur, Emad Abdel Ghafur, que será "assistente para relações com a sociedade civil", e Esam al-Hadad, do Partido da Liberdade e Justiça (PLJ), formação da Irmandade Muçulmana, que ficará responsável pelas "relações exteriores e pela cooperação internacional".

Aos quatro assistentes, que serão colaboradores próximos do presidente, serão somados 17 "conselheiros presidenciais".

O governo atualmente dirigido pelo primeiro-ministro Hisham Qandil conta apenas com um membro da comunidade copta e com duas mulheres, todos em cargos de pouca visibilidade.

Mursi, que assumiu o poder em 30 de junho, é o primeiro presidente egípcio islamita, assim como o primeiro não proveniente das Forças Armadas, caso de todos os chefes de Estado anteriores desde a queda da monarquia em 1953.

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