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Crise síria pode ser resolvida sem ação militar, diz Kerry

Kerry diz que o relatório da ONU confirmando o uso de gás sarin em um ataque ocorrido em 21 de agosto "reforça os argumentos" contra o governo de Bashar Assad

Secretário de Estado dos EUA, John Kerry:  "O tempo é curto. Não vamos perder tempo discutindo o que já sabemos" (Susan Walsh/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2013 às 17h19.

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry , admitiu nesta quinta-feira que a crise na Síria pode ser resolvida sem uma ação militar, mas esse desdobramento exigiria uma resolução enérgica no âmbito do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em nota divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA, Kerry diz que o relatório da ONU confirmando o uso de gás sarin em um ataque ocorrido em 21 de agosto "reforça os argumentos" contra o governo de Bashar Assad e "solidifica nossa determinação".

Agora, prossegue o chanceler norte-americano, o CS da ONU precisa estar preparado para agir quando se reunir na próxima semana. "O tempo é curto. Não vamos perder tempo discutindo o que já sabemos", conclamou ele.

"A completa remoção das armas químicas da Síria é possível por meios pacíficos", prosseguiu. "Isso será determinado pela resolução das Nações Unidas em dar andamento ao acordo que Rússia e Estados Unidos alcançaram em Genebra" no último fim de semana.

Enquanto os EUA pressionam por uma resolução que preveja o uso da força em caso de descumprimento, a Rússia defende que essa possibilidade seja deixada de lado pelo momento. As duas potências gozam de poder de veto no CS da ONU. Fonte: Market News International.

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O secretário de Estado dos EUA, John Kerry , admitiu nesta quinta-feira que a crise na Síria pode ser resolvida sem uma ação militar, mas esse desdobramento exigiria uma resolução enérgica no âmbito do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em nota divulgada pelo Departamento de Estado dos EUA, Kerry diz que o relatório da ONU confirmando o uso de gás sarin em um ataque ocorrido em 21 de agosto "reforça os argumentos" contra o governo de Bashar Assad e "solidifica nossa determinação".

Agora, prossegue o chanceler norte-americano, o CS da ONU precisa estar preparado para agir quando se reunir na próxima semana. "O tempo é curto. Não vamos perder tempo discutindo o que já sabemos", conclamou ele.

"A completa remoção das armas químicas da Síria é possível por meios pacíficos", prosseguiu. "Isso será determinado pela resolução das Nações Unidas em dar andamento ao acordo que Rússia e Estados Unidos alcançaram em Genebra" no último fim de semana.

Enquanto os EUA pressionam por uma resolução que preveja o uso da força em caso de descumprimento, a Rússia defende que essa possibilidade seja deixada de lado pelo momento. As duas potências gozam de poder de veto no CS da ONU. Fonte: Market News International.

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