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Criação de empregos é prioridade de Obama em viagem pela América Latina

Presidente americano disse pretende fortalecer as relações econômicas com a região e elogiou o crescimento local

Esta será a primeira viagem de Barack Obama à América Latina desde que foi eleito (Alex Wong/Getty Images)

Esta será a primeira viagem de Barack Obama à América Latina desde que foi eleito (Alex Wong/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 18 de março de 2011 às 21h33.

Washington - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que o propósito de sua viagem pela América Latina é a criação de empregos e o fortalecimento dos vínculos econômicos com a região, que registrou crescimento e é um "parceiro" no progresso.

Obama partirá nesta noite de Washington rumo ao Brasil, a primeira parada de sua viagem por três países em cinco dias, que inclui Chile e El Salvador. Trata-se de sua primeira viagem à América Central e América do Sul 26 meses após ter assumido a Presidência.

Em carta publicada nesta sexta-feira pelo jornal "USA Today", Obama disse que uma das razões de sua viagem entre os dias 19 e 23 de março é "fortalecer nossa relação econômica com vizinhos que estão jogando um crescente papel em nosso futuro econômico".

"Estamos unidos a nossos vizinhos nas Américas por uma história, valores e interesses compartilhados. O que transmitirei nesta semana é que somos parceiros no progresso e que o fortalecimento destas alianças (...) contribuirá à criação de empregos e o crescimento em todo o hemisfério", manifestou Obama.

O líder assinalou que a economia na região, onde habitam cerca de 600 milhões de pessoas, cresceu em aproximadamente 6% no ano passado e que se prevê que crescerá ainda.

Com esse crescimento "aumentará também a demanda de bens e serviços que, como presidente, quero que provenham dos Estados Unidos", enfatizou.

De acordo com Obama, por cada US$ 1 bilhão em exportações, se apoiam mais de 5 mil empregos nos EUA, por isso que a meta de seu Governo é duplicar a exportação de bens e serviços americanos para 2014.

Na carta de opinião, no entanto, Obama não menciona os tratados de livre-comércio com a Colômbia e Panamá, que estão pendentes de ratificação no Congresso dos EUA.

No Brasil, Obama participará de um fórum empresarial para analisar formas de fortalecer os vínculos econômicos.

Para ilustrar os benefícios da relação comercial, Obama citou como exemplo à empresa americana Sikorsky, cuja venda de helicópteros ao Brasil sustenta a força de trabalho em Connecticut, Alabama e Pensilvânia.

Também mencionou a Rhino Assembly, em Charlotte (Carolina do Norte), que fornece e repara ferramentas para a fabricação de peças automobilísticas e aeroespaciais e cuja relação com um distribuidor no Brasil fomentou a criação de empregos nos EUA.

As empresas brasileiras que investem nos EUA também se beneficiam; em 2008, as subsidiárias americanas destas empresas criaram mais de 42 mil empregos no país americano, precisou Obama.

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