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Costa dos EUA é cenário de manobras anfíbias internacionais

Nove países participaram do exercício militar que envolve mais de 20 mil soldados e só deve acabar na metade de fevereiro

Um tanque francês participa do exercício nos EUA: operação mais importante em dez anos (Paul J. Richards/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2012 às 11h53.

Camp Lejeune, Estados Unidos - Um desembarque, um assalto aéreo, 25 navios de guerra: os Estados Unidos e outros oito países realizam no litoral leste americano um grande exercício anfíbio, denominado 'Bold Alligator' e destinado a contra-atacar uma ameaça que recorda a do Irã.

Estas manobras, pela primeira vez abertas pelos americanos a outros países, constituem o exercício anfíbio mais importante dos últimos dez anos, segundo o almirante John Harvey, encarregado da gestão da frota americana.

Cerca de 20.000 americanos, entre eles uma brigada de marines, 650 soldados franceses, tropas da marinha canadense, holandesa e britânica, assim como oficiais de ligação italianos, espanhois, neozelandeses e australianos, tomam parte do exercício, que começou em 30 de janeiro frente ao litoral da Virgínia e Carolina do Norte e finalizarão em meados de fevereiro.

O chamado "dia J" ocorreu na manhã de segunda-feira, com os marines americanos desembarcando na praia da base de Camp Lejeune, na Carolina do Norte.

Oficialmente, o exercício tem como objetivo "revitalizar, refinar e reforçar as habilidades anfíbias americanas" depois de dez anos de guerra nas areias do Iraque e nas montanhas do Afeganistão, segundo os organizadores.

Indagado, o almirante Harvey reconheceu que este cenário seria aplicável a uma eventual crise no Estreito de Ormuz.

As tensões com o Irã e a ameaça de uma intervenção israelense contra seu polêmico programa nuclear aumentaram desde o início do ano e Teerã tem ameaçado com um eventual bloqueio do Estreito de Ormuz, passagem estratégica para o transporte mundial de petróleo.

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Estas manobras, pela primeira vez abertas pelos americanos a outros países, constituem o exercício anfíbio mais importante dos últimos dez anos, segundo o almirante John Harvey, encarregado da gestão da frota americana.

Cerca de 20.000 americanos, entre eles uma brigada de marines, 650 soldados franceses, tropas da marinha canadense, holandesa e britânica, assim como oficiais de ligação italianos, espanhois, neozelandeses e australianos, tomam parte do exercício, que começou em 30 de janeiro frente ao litoral da Virgínia e Carolina do Norte e finalizarão em meados de fevereiro.

O chamado "dia J" ocorreu na manhã de segunda-feira, com os marines americanos desembarcando na praia da base de Camp Lejeune, na Carolina do Norte.

Oficialmente, o exercício tem como objetivo "revitalizar, refinar e reforçar as habilidades anfíbias americanas" depois de dez anos de guerra nas areias do Iraque e nas montanhas do Afeganistão, segundo os organizadores.

Indagado, o almirante Harvey reconheceu que este cenário seria aplicável a uma eventual crise no Estreito de Ormuz.

As tensões com o Irã e a ameaça de uma intervenção israelense contra seu polêmico programa nuclear aumentaram desde o início do ano e Teerã tem ameaçado com um eventual bloqueio do Estreito de Ormuz, passagem estratégica para o transporte mundial de petróleo.

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