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Costa do Marfim: Ouattara anuncia bloqueio a Gbagbo e pede reconciliação

Pronunciamento na TV do novo líder mostra que poder de Gbagbo está fraco no país

"[Laurent Gbagbo] está entrincheirado com armas pesadas e mercenários", declarou Alassane Ouattara (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 06h05.

Abidjan - O presidente eleito da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, anunciou, em um pronunciamento solene na televisão marfinense, que estava sendo efetuado um bloqueio à residência de Laurent Gbagbo, exortando, ao mesmo tempo, os compatriotas à reconciliação.

Ele pediu também às suas forças que garantam a segurança de Abidjan.

"Um bloqueio foi estabelecido em torno do perímetro" da residência onde o presidente não reeleito, Laurent Gbagbo, "está entrincheirado com armas pesadas e mercenários", declarou Alassane Ouattara.

"A luz será feita sobre todos os massacres e crimes" que foram cometidos, afirmou o presidente reconhecido pela comunidade internacional.

"Os autores dos crimes serão punidos", assegurou, exortando suas tropas "a um comportamento exemplar, abstendo-se de todo o crime, de violências contra a população e de atos de pilhagem".

"Todos os envolvidos em tais atos serão punidos", prometeu.

Disse ter pedido que os comandantes das forças de segurança tomem todas as medidas para garantir a manutenção da ordem e da segurança dos bens, assim como a liberdade de movimento no país.

"Peço a todos os meus compatriotas que se abstenham de qualquer ato de vingança", declarou. "A Costa do Marfim é indivisível", assegurou, prometendo ser o presidente "de todos os marfinenses".

"Voltemo-nos todos a esta tarefa", afirmou, fazendo apelo à unidade.

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Ele pediu também às suas forças que garantam a segurança de Abidjan.

"Um bloqueio foi estabelecido em torno do perímetro" da residência onde o presidente não reeleito, Laurent Gbagbo, "está entrincheirado com armas pesadas e mercenários", declarou Alassane Ouattara.

"A luz será feita sobre todos os massacres e crimes" que foram cometidos, afirmou o presidente reconhecido pela comunidade internacional.

"Os autores dos crimes serão punidos", assegurou, exortando suas tropas "a um comportamento exemplar, abstendo-se de todo o crime, de violências contra a população e de atos de pilhagem".

"Todos os envolvidos em tais atos serão punidos", prometeu.

Disse ter pedido que os comandantes das forças de segurança tomem todas as medidas para garantir a manutenção da ordem e da segurança dos bens, assim como a liberdade de movimento no país.

"Peço a todos os meus compatriotas que se abstenham de qualquer ato de vingança", declarou. "A Costa do Marfim é indivisível", assegurou, prometendo ser o presidente "de todos os marfinenses".

"Voltemo-nos todos a esta tarefa", afirmou, fazendo apelo à unidade.

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