Corte ratifica perda de mandato de deputada na Venezuela
Mandato havia sido cassado pela Assembleia Nacional, de maioria governista, depois que legisladora denunciou governo venezuelano em uma sessão da OEA
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 15h39.
Caracas - O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela ratificou nesta terça-feira a perda de mandato da deputada de oposição María Corina Machado.
O mandato de María Corina havia sido cassado pela Assembleia Nacional, de maioria governista, depois que a legisladora denunciou o governo venezuelano em uma sessão da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington, nos Estados Unidos.
A sentença do tribunal coincide com a convocação de uma concentração pela oposição para esta terça-feira no leste da capital venezuelana, Caracas, em apoio à deputada.
Em sua decisão, a Câmara Constitucional do tribunal considerou que María Corina incorreu em uma "atividade incompatível" com a sua função legislativa ao aceitar ser uma representação alternativa de um país, de acordo com comunicado.
Os magistrados consideraram que a deputada, ao falar no mês passado em uma sessão da OEA por solicitação do embaixador do Panamá, exerceu uma "função diplomática" e determinaram que essa ação "não só é prejudicial para a função legislativa para a qual foi previamente eleita, mas está em clara contradição com as suas obrigações como venezuelana".
"Nunca me senti tão deputada como hoje", afirmou María Corina, comentando a sentença do tribunal. Segundo ela, a corte está a serviço do governo e é composta por "juristas do terror".
"Isso não vai nos desmobilizar, dividir ou desmoralizar, que é o que eles pensavam", disse a parlamentar à emissora local Radio Caracas. Fonte: Associated Press.
Caracas - O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela ratificou nesta terça-feira a perda de mandato da deputada de oposição María Corina Machado.
O mandato de María Corina havia sido cassado pela Assembleia Nacional, de maioria governista, depois que a legisladora denunciou o governo venezuelano em uma sessão da Organização dos Estados Americanos (OEA) em Washington, nos Estados Unidos.
A sentença do tribunal coincide com a convocação de uma concentração pela oposição para esta terça-feira no leste da capital venezuelana, Caracas, em apoio à deputada.
Em sua decisão, a Câmara Constitucional do tribunal considerou que María Corina incorreu em uma "atividade incompatível" com a sua função legislativa ao aceitar ser uma representação alternativa de um país, de acordo com comunicado.
Os magistrados consideraram que a deputada, ao falar no mês passado em uma sessão da OEA por solicitação do embaixador do Panamá, exerceu uma "função diplomática" e determinaram que essa ação "não só é prejudicial para a função legislativa para a qual foi previamente eleita, mas está em clara contradição com as suas obrigações como venezuelana".
"Nunca me senti tão deputada como hoje", afirmou María Corina, comentando a sentença do tribunal. Segundo ela, a corte está a serviço do governo e é composta por "juristas do terror".
"Isso não vai nos desmobilizar, dividir ou desmoralizar, que é o que eles pensavam", disse a parlamentar à emissora local Radio Caracas. Fonte: Associated Press.