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Corte egípcia sentencia líder de protestos a 15 anos

Decisão provavelmente vai provocar indignação entre grupos de defesa dos direitos humanos, os quais vêm pedindo mais liberdades no país

Hosni Mubarak: Abdel Fattah, 33 anos, se tornou um símbolo dos levantes de 2011 contra o presidente  (Egyptian TV/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2014 às 08h45.

Cairo - Um tribunal egípcio sentenciou nesta quarta-feira o proeminente ativista Alaa Abdel Fattah a 15 anos de prisão por violar uma lei de protestos e outras acusações, disse o advogado dele.

A decisão provavelmente vai provocar indignação entre grupos de defesa dos direitos humanos, os quais vêm pedindo mais liberdades no país.

Abdel Fattah, 33 anos, se tornou um símbolo dos levantes de 2011 contra o presidente Hosni Mubarak , destacando-se como um dos líderes dos protestos e por sua atividade na mídia social. Outras 24 pessoas também foram sentenciadas a 15 anos de prisão por acusações semelhantes.

A sentença foi divulgada três dias depois de o ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi ter tomado posse como presidente, praticamente um ano após ter derrubar o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.

Desde a queda de Mursi, forças de segurança mataram centenas de apoiadores da Irmandade Muçulmana e prenderam outros milhares.

Elas também cercaram ativistas seculares como Abdel Fattah, alimentando preocupações de que as autoridades estão voltando aos tempos de Mubarak, quando qualquer forma de dissidência era arriscada.

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Abdel Fattah, 33 anos, se tornou um símbolo dos levantes de 2011 contra o presidente Hosni Mubarak , destacando-se como um dos líderes dos protestos e por sua atividade na mídia social. Outras 24 pessoas também foram sentenciadas a 15 anos de prisão por acusações semelhantes.

A sentença foi divulgada três dias depois de o ex-chefe do Exército Abdel Fattah al-Sisi ter tomado posse como presidente, praticamente um ano após ter derrubar o primeiro presidente eleito democraticamente no Egito, Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana.

Desde a queda de Mursi, forças de segurança mataram centenas de apoiadores da Irmandade Muçulmana e prenderam outros milhares.

Elas também cercaram ativistas seculares como Abdel Fattah, alimentando preocupações de que as autoridades estão voltando aos tempos de Mubarak, quando qualquer forma de dissidência era arriscada.

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