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Remy Sharp
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A Justiça dos Estados Unidos vai apreciar, nesta terça-feira, 6, o recurso apresentado por uma associação conservadora que quer saber mais sobre o visto concedido ao príncipe Harry do Reino Unido, apesar de ele ter admitido que consumiu drogas nos Estados Unidos.

A milhares de quilômetros de distância do tribunal londrino, onde o duque de Sussex acaba de prestar depoimento sobre a "hostilidade" da imprensa contra si, um juiz federal de Washington dedicará uma audiência a um pedido mais técnico apresentado pela Heritage Foundation.

Amparada nas leis de liberdade de informação, a fundação solicita os registros de imigração do príncipe que, afastado da família real britânica, se mudou para a Califórnia com sua esposa americana, Meghan Markle.

Príncipe Harry está envolvido em crimes de drogas nos Estados Unidos

O filho caçula do rei Charles III "admitiu publicamente [...] uma série de crimes envolvendo drogas nos Estados Unidos e no exterior. A lei americana normalmente desautoriza essas pessoas a entrar no país", diz o recurso da fundação, bastante influente nos círculos jurídicos conservadores.

O recurso tem como base o livro de memórias do príncipe, publicado em janeiro, no qual admite ter consumido maconha, drogas psicotrópicas e cocaína no Reino Unido, Lesoto e Estados Unidos.

Em 2002, "na casa de campo de alguém, durante um fim de semana de caçada, me ofereceram uma carreira [de cocaína], e usei mais algumas vezes desde então", escreveu Harry em "O que sobra", livro no qual também relata ter consumido cogumelos alucinógenos em uma festa em Los Angeles em 2016.

"As drogas psicodélicas também me fizeram bem. Usei por diversão durante vários anos [...] e depois com fins terapêuticos e medicinais", acrescentou, ao descrever a si mesmo como um jovem "infeliz" disposto a provar qualquer coisa para "mudar o status quo".

Entrada de famosos com uso de drogas nos EUA

A Heritage Foundation lembra que outros famosos, como o jogador de futebol argentino Diego Maradona e a cantora britânica Amy Winehouse, tiveram entrada negada nos Estados Unidos por seu histórico de consumo de drogas.

Concretamente, a fundação quer ter acesso ao questionário que é preciso preencher para entrar nos Estados Unidos, no qual cada solicitante deve dizer se já consumiu drogas alguma vez.

Embora reconheça que esses documentos "possam ter algum interesse para a opinião pública", o governo federal responde que "atualmente não dispõe de informação suficiente para julgar se outros interesses não são mais importantes", e afirma que não há nenhuma urgência para tornar público esse expediente.

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