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Correa mantém militares no Parlamento por segurança

A decisão ocorre como medida preventiva desde que policiais se revoltaram e promoveram dias de tensão no país, em 30 de setembro de 2010

O presidente determinou ao ministro da Defesa do Equador, Miguel Carvajal, que elabore um plano de contingência para que os militares garantam que o Parlamento tenha condições de segurança necessárias para exercer as suas funções (©AFP / Dani Pozo)
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Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2012 às 10h05.

Brasília - O presidente do Equador , Rafael Correa, decretou ontem (7) o prolongamento por mais 60 dias do estado de emergência na Assembleia Nacional (Parlamento). A decisão se refere à manutenção de militares das Forças Armadas como seguranças ao redor da área do Parlamento como medida preventiva desde que policiais se revoltaram e promoveram dias de tensão no país, em 30 de setembro de 2010.

Para Correa, ainda há “sequelas” da insubordinação policial. “[Isso] pode gerar uma comoção interna, se a Assembleia Nacional não pudesse exercer em pleno as suas atribuições e faculdades”, disse o presidente.

O presidente determinou ao ministro da Defesa do Equador, Miguel Carvajal, que elabore um plano de contingência para que os militares garantam que o Parlamento tenha condições de segurança necessárias para exercer as suas funções.

Em 2010, os policiais lideraram um protesto em Quito e outras cidades equatorianas contra a ordem de reduzir o pagamento de abonos. Os policiais bloquearam a pista do aeroporto da capital do Equador e mantiveram Correa isolado em um hospital durante horas.

O governo considerou o ato uma tentativa de golpe e teve apoio dos líderes latino-americanos. Durante o protesto, os policiais impediram o funcionamento do Parlamento. Alguns dos manifestantes foram detidos e condenados à prisão.

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Para Correa, ainda há “sequelas” da insubordinação policial. “[Isso] pode gerar uma comoção interna, se a Assembleia Nacional não pudesse exercer em pleno as suas atribuições e faculdades”, disse o presidente.

O presidente determinou ao ministro da Defesa do Equador, Miguel Carvajal, que elabore um plano de contingência para que os militares garantam que o Parlamento tenha condições de segurança necessárias para exercer as suas funções.

Em 2010, os policiais lideraram um protesto em Quito e outras cidades equatorianas contra a ordem de reduzir o pagamento de abonos. Os policiais bloquearam a pista do aeroporto da capital do Equador e mantiveram Correa isolado em um hospital durante horas.

O governo considerou o ato uma tentativa de golpe e teve apoio dos líderes latino-americanos. Durante o protesto, os policiais impediram o funcionamento do Parlamento. Alguns dos manifestantes foram detidos e condenados à prisão.

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