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Correa é franco favorito para ganhar reeleição no Equador

O presidente equatoriano, Rafael Correa deve ganhar facilmente a reeleição no domingo graças aos gastos pesados do Estado, que têm beneficiado os pobres

Rafael Correa, presidente do Equador: tem uma vantagem de até 50 pontos percentuais sobre o mais próximo de seus sete rivais nas pesquisas de opinião (©AFP / Dani Pozo)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 13h03.

Quito - O presidente equatoriano , Rafael Correa, um dos líderes de esquerda mais combativos da América Latina, deve ganhar facilmente a reeleição no domingo graças aos gastos pesados do Estado, que têm beneficiado os pobres.

O combativo economista treinado nos EUA conquistou forte apoio usando os ganhos de petróleo para dar dinheiro para cerca de 2 milhões de pessoas e ampliar o acesso à saúde e educação.

Correa tem uma vantagem de até 50 pontos percentuais sobre o mais próximo de seus sete rivais nas pesquisas de opinião.

"Eu noto as mudanças. Eu me beneficiei de iniciativas para ajudar as pequenas empresas. Meus parentes estão recebendo subsídios para os menos favorecidos. Esses são fatos, não palavras", disse Luis Paredes, de 38 anos, que dirige uma pequena empresa de reparação de móveis de escritório, em um comício de Correa, em Quito.

O confronto de Correa com as companhias petrolíferas e os investidores de Wall Street o ajudou a aumentar o fervor nacionalista, mas suas explosões impulsivas e recusa a tolerar a dissidência também levaram os críticos a descrevê-lo como um autoritário sedento de poder.

Ele tirou uma licença de ausência da Presidência para se concentrar na campanha, e nas últimas seis semanas tem incansavelmente visitado aldeias andinas, cidades da Amazônia e favelas urbanas no país de 15 milhões de habitantes.


"Nós já temos um presidente, temos Rafael!", é um grito comum em comícios de sua campanha.

Três pesquisas respeitadas mostram Correa, de 49 anos, que chamou a atenção do mundo no ano passado ao conceder asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, como o favorito claro.

A empresa de sondagens Perfiles de Opinión recentemente mostrou-o com 62 por cento de apoio. Para evitar um segundo turno, Correa precisa ganhar 50 por cento dos votos, ou 40 por cento com uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado.

Correa está no poder há seis anos e uma vitória no domingo daria a ele mais quatro anos. Na década antes de ele assumir, três presidentes foram derrubados por golpes militares e protestos de rua.

Sua reeleição poderia ajudar a fortalecer o bloco ALBA de líderes esquerdistas na América Latina. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, tem sido o líder indiscutível do grupo anti-EUA, mas ele está lutando contra o câncer e pode não ser capaz de permanecer no poder.

Partidários admiram o estilo firme de governar de Correa, mas outros se incomodam com seu modo impetuoso e sua propensão para o confronto com jornalistas e banqueiros.

Guillermo Lasso, um ex-banqueiro e rival mais próximo de Correa, tentou atrair os eleitores com promessas de que vai baixar os impostos e fomentar crescimento do setor privado. Lasso chama Correa de seguidor do "socialismo franquia" que copia as políticas que Lasso diz terem falhado na Venezuela e em outros países da América Latina.

Mas a recente pesquisa do Perfiles de Opinión mostrou que Lasso não conseguiu reduzir o apoio de Correa e deve ganhar apenas 9 por cento dos votos.

Os outros seis candidatos da oposição vão desde o ex-aliado de Correa Alberto Acosta, um esquerdista com uma forte agenda ambiental, até o magnata da banana e cinco vezes candidato presidencial Alvaro Noboa.

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O combativo economista treinado nos EUA conquistou forte apoio usando os ganhos de petróleo para dar dinheiro para cerca de 2 milhões de pessoas e ampliar o acesso à saúde e educação.

Correa tem uma vantagem de até 50 pontos percentuais sobre o mais próximo de seus sete rivais nas pesquisas de opinião.

"Eu noto as mudanças. Eu me beneficiei de iniciativas para ajudar as pequenas empresas. Meus parentes estão recebendo subsídios para os menos favorecidos. Esses são fatos, não palavras", disse Luis Paredes, de 38 anos, que dirige uma pequena empresa de reparação de móveis de escritório, em um comício de Correa, em Quito.

O confronto de Correa com as companhias petrolíferas e os investidores de Wall Street o ajudou a aumentar o fervor nacionalista, mas suas explosões impulsivas e recusa a tolerar a dissidência também levaram os críticos a descrevê-lo como um autoritário sedento de poder.

Ele tirou uma licença de ausência da Presidência para se concentrar na campanha, e nas últimas seis semanas tem incansavelmente visitado aldeias andinas, cidades da Amazônia e favelas urbanas no país de 15 milhões de habitantes.


"Nós já temos um presidente, temos Rafael!", é um grito comum em comícios de sua campanha.

Três pesquisas respeitadas mostram Correa, de 49 anos, que chamou a atenção do mundo no ano passado ao conceder asilo ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, como o favorito claro.

A empresa de sondagens Perfiles de Opinión recentemente mostrou-o com 62 por cento de apoio. Para evitar um segundo turno, Correa precisa ganhar 50 por cento dos votos, ou 40 por cento com uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado.

Correa está no poder há seis anos e uma vitória no domingo daria a ele mais quatro anos. Na década antes de ele assumir, três presidentes foram derrubados por golpes militares e protestos de rua.

Sua reeleição poderia ajudar a fortalecer o bloco ALBA de líderes esquerdistas na América Latina. O presidente venezuelano, Hugo Chávez, tem sido o líder indiscutível do grupo anti-EUA, mas ele está lutando contra o câncer e pode não ser capaz de permanecer no poder.

Partidários admiram o estilo firme de governar de Correa, mas outros se incomodam com seu modo impetuoso e sua propensão para o confronto com jornalistas e banqueiros.

Guillermo Lasso, um ex-banqueiro e rival mais próximo de Correa, tentou atrair os eleitores com promessas de que vai baixar os impostos e fomentar crescimento do setor privado. Lasso chama Correa de seguidor do "socialismo franquia" que copia as políticas que Lasso diz terem falhado na Venezuela e em outros países da América Latina.

Mas a recente pesquisa do Perfiles de Opinión mostrou que Lasso não conseguiu reduzir o apoio de Correa e deve ganhar apenas 9 por cento dos votos.

Os outros seis candidatos da oposição vão desde o ex-aliado de Correa Alberto Acosta, um esquerdista com uma forte agenda ambiental, até o magnata da banana e cinco vezes candidato presidencial Alvaro Noboa.

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