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Coreia do Sul desenvolve bomba guiada por GPS para aviões

Com este dispositivo, os aviões de combate sul-coreanos poderão atingir nas 24 horas do dia, independentemente da luminosidade, alvos a longa distância


	O Governo da Coreia do Sul aumentou seus esforços para reforçar a capacidade de defesa nos últimos dois anos devido à constante tensão com a Coreia do Norte
 (©afp.com / John Cantlie)

O Governo da Coreia do Sul aumentou seus esforços para reforçar a capacidade de defesa nos últimos dois anos devido à constante tensão com a Coreia do Norte (©afp.com / John Cantlie)

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2013 às 05h14.

Seul - A Coreia do Sul desenvolveu uma nova bomba para aviões de combate equipada com sistema GPS que permite atingir com precisão alvos a longa distância de dia e de noite, informou nesta segunda-feira a agência estatal de desenvolvimento de armamento.

"A nova bomba demonstra que a Coreia do Sul é capaz de desenvolver com sua própria tecnologia um sistema de armas para seus combatentes", disse Lee Dae-yeol, pesquisador-chefe da Agência para o Desenvolvimento de Armamento (ADD, na sigla em inglês), em declarações publicadas pela agência local "Yonhap".

O dispositivo sul-coreano de ataque guiado, cujo peso chega aos 225 quilos, foi desenvolvido conjuntamente durante cinco anos pela ADD e outras 20 empresas de defesa, que investiram 40 bilhões de wons no projeto.

Com este dispositivo, os aviões de combate sul-coreanos poderão atingir nas 24 horas do dia, independentemente da luminosidade, alvos a longa distância, inclusive se estes estiverem escondidos atrás de obstáculos, assegurou a ADD, que informou que algumas das bombas já foram instaladas nos aviões.

O pesquisador, que não detalhou o alcance dos novos projéteis, comentou que o novo sistema de armas de última geração dará aos aviões de combate mais velhos do país, entre eles os modelos F-4 e F-5, uma maior eficiência de ataque.

O Governo da Coreia do Sul aumentou seus esforços para reforçar suas capacidades de defesa nos últimos dois anos devido à constante tensão de suas relações com a Coreia do Norte, especialmente elevada desde 2010. 

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