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Coreia do Norte tem gigantesco desfile para Kim Jong-Un

Kim, de 33 anos, presidiu o evento a partir de uma plataforma que leva à enorme praça Kim Il-Sung, em pleno centro da capital

Coreia do Norte: o evento desta terça-feira teve um caráter civil, ainda que no desfile tenham sido apresentadas maquetes de mísseis (Damir Sagolj / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 12h12.

Um gigantesco desfile no centro de Pyongyang encerrou nesta terça-feira o congresso excepcional do partido único norte-coreano , que coroou a "estrela brilhante" Kim Jong-Un como líder indiscutível do regime.

Kim, de 33 anos, presidiu o evento a partir de uma plataforma que leva à enorme praça Kim Il-Sung, em pleno centro da capital, para onde se dirigiram centenas de milhares de pessoas que agitaram ramos de flores para saudar o herdeiro da dinastia familiar, no poder há 70 anos.

Na Coreia do Norte, os grandes desfiles militares são habituais para celebrar datas importantes e para mostrar as últimas aquisições militares, incluindo os mísseis balísticos de longo alcance que ainda estão em fase de desenvolvimento.

No entanto, o evento desta terça-feira teve um caráter civil, ainda que no desfile tenham sido apresentadas maquetes de mísseis e de veículos de lançamento.

Desde a chegada ao poder deste jovem governante, em dezembro de 2011, após a morte de seu pai, Kim Jong-Il, a Coreia do Norte realizou dois testes nucleares, o último deles em janeiro, e dois lançamentos bem-sucedidos de foguetes, considerados testes camuflados de mísseis balísticos de longo alcance.

Apesar das condenações internacionais, Kim Jong-Un segue determinado a obter uma arma nuclear confiável, mediante testes de mísseis ou testes técnicos complementares.

"Confiança no grande líder"

O chefe do Estado, Kim Yong-Nam, cujo cargo é na realidade nominal, felicitou Kim Jong-Un por sua eleição na segunda-feira como presidente do Partido dos Trabalhadores (PTC).

"A eleição mostrou (...) a absoluta confiança (...) dos militares e das pessoas no grande líder Kim Jong-Un", disse Kim Yong-Nam.

O Congresso do PTC, que durou de sexta a segunda-feira, era o primeiro desde 1980.

Kim Jong-Un tinha até agora o título de primeiro secretário do Partido dos Trabalhadores. Este congresso cimentou seu poder e o converte em líder inquestionável da dinastia fundada por seu avô Kim Il-Sung.

Nesta terça-feira, os participantes do desfile agitaram flores de papel, balões e bandeiras do partido.

Alguns seguravam cartazes que diziam "vida longa ao camarada Kim Jong-Un, grande líder de nosso país e de nosso povo" e "Glória ao nosso querido líder".

"Ninguém pode deter a marcha de nosso povo e de nossos soldados determinados a se converter em munições humanas para preservar nossa estrela brilhante, nosso bem-amado camarada Kim Jong-Un", afirmava uma voz em off durante a transmissão televisionada do desfile.

Em seus discursos ante o Congresso, Kim elogiou o teste nuclear de janeiro e defendeu a utilidade de uma dissuasão nuclear contra nações hostis como Estados Unidos.

O líder norte-coreano também se comprometeu a usar a arma nuclear apenas em caso de ataque por parte de outra potência nuclear.

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Um gigantesco desfile no centro de Pyongyang encerrou nesta terça-feira o congresso excepcional do partido único norte-coreano , que coroou a "estrela brilhante" Kim Jong-Un como líder indiscutível do regime.

Kim, de 33 anos, presidiu o evento a partir de uma plataforma que leva à enorme praça Kim Il-Sung, em pleno centro da capital, para onde se dirigiram centenas de milhares de pessoas que agitaram ramos de flores para saudar o herdeiro da dinastia familiar, no poder há 70 anos.

Na Coreia do Norte, os grandes desfiles militares são habituais para celebrar datas importantes e para mostrar as últimas aquisições militares, incluindo os mísseis balísticos de longo alcance que ainda estão em fase de desenvolvimento.

No entanto, o evento desta terça-feira teve um caráter civil, ainda que no desfile tenham sido apresentadas maquetes de mísseis e de veículos de lançamento.

Desde a chegada ao poder deste jovem governante, em dezembro de 2011, após a morte de seu pai, Kim Jong-Il, a Coreia do Norte realizou dois testes nucleares, o último deles em janeiro, e dois lançamentos bem-sucedidos de foguetes, considerados testes camuflados de mísseis balísticos de longo alcance.

Apesar das condenações internacionais, Kim Jong-Un segue determinado a obter uma arma nuclear confiável, mediante testes de mísseis ou testes técnicos complementares.

"Confiança no grande líder"

O chefe do Estado, Kim Yong-Nam, cujo cargo é na realidade nominal, felicitou Kim Jong-Un por sua eleição na segunda-feira como presidente do Partido dos Trabalhadores (PTC).

"A eleição mostrou (...) a absoluta confiança (...) dos militares e das pessoas no grande líder Kim Jong-Un", disse Kim Yong-Nam.

O Congresso do PTC, que durou de sexta a segunda-feira, era o primeiro desde 1980.

Kim Jong-Un tinha até agora o título de primeiro secretário do Partido dos Trabalhadores. Este congresso cimentou seu poder e o converte em líder inquestionável da dinastia fundada por seu avô Kim Il-Sung.

Nesta terça-feira, os participantes do desfile agitaram flores de papel, balões e bandeiras do partido.

Alguns seguravam cartazes que diziam "vida longa ao camarada Kim Jong-Un, grande líder de nosso país e de nosso povo" e "Glória ao nosso querido líder".

"Ninguém pode deter a marcha de nosso povo e de nossos soldados determinados a se converter em munições humanas para preservar nossa estrela brilhante, nosso bem-amado camarada Kim Jong-Un", afirmava uma voz em off durante a transmissão televisionada do desfile.

Em seus discursos ante o Congresso, Kim elogiou o teste nuclear de janeiro e defendeu a utilidade de uma dissuasão nuclear contra nações hostis como Estados Unidos.

O líder norte-coreano também se comprometeu a usar a arma nuclear apenas em caso de ataque por parte de outra potência nuclear.

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