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Coreia do Norte rebate secretário-geral da ONU por condenação considerada 'injusta'

O país comunista, com armamento nuclear, disparou três mísseis proibidos nos últimos cinco dias

Imagem publicada pela agência estatal de notícias norte-coreana KCNA mostra o que a Coreia do Norte diz ser um teste de um míssil hipersônico

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Imagem publicada pela agência estatal de notícias norte-coreana KCNA mostra o que a Coreia do Norte diz ser um teste de um míssil hipersônico (AFP/AFP)

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Agência de notícias

Publicado em 22 de fevereiro de 2023 às 07h21.

A Coreia do Norte rebateu nesta quarta-feira, 22, a condenação formulada pelo secretário-geral da ONU contra os recentes lançamentos de mísseis balísticos do país, por considerar a crítica "injusta" e "desequilibrada".

O país comunista, com armamento nuclear, disparou três mísseis proibidos nos últimos cinco dias, incluindo um míssil balístico intercontinental (ICBM) que, segundo Pyongyang, mostraram a capacidade do regime para um "contra-ataque nuclear fatal sobre as forças hostis".

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, respondeu ao lançamento do ICBM no sábado, 18, com um comunicado no qual pediu à Coreia do Norte para "desistir imediatamente de empreender mais ações provocativas".

O vice-ministro das Relações Exteriores expressou "o grande descontentamento e o protesto contra a atitude extremamente injusta e desequilibrada" de Guterres, de acordo com um comunicado publicado pela agência estatal KCNA.

Kim Son Gyong afirmou que a declaração de Guterres ignora os "perigosos" exercícios militares conjuntos realizados por Washington e Seul. Também declarou que o secretário-geral da ONU deveria "adotar uma atitude justa e equilibrada".

De acordo com o vice-ministro, os disparos de mísseis da Coreia do Norte são uma "contramedida" justificada pela recente presença de bombardeiros estratégicos americanos na península coreana.

A influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un, Kim Yo Jong, já havia declarado que Pyongyang acompanhava de perto os movimentos de Washington e Seul com a mobilização de mais ativos estratégicos na região.

"A frequência de uso do Pacífico como nosso campo de tiro depende do caráter das ações das forças dos Estados Unidos", afirmou Kim Yo Jong em um comunicado divulgado pela KCNA na segunda-feira.

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