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Coreia do Norte poderia lançar míssil com arma química, diz Japão

O premiê japonês, Shinzo Abe, destacou que a capacidade configura "uma nova fase da ameaça" que se soma ao programa nuclear do país

Shinzo Abe: o premiê traçou paralelismos entre o regime de Kim Jong-un e o de Bashar al-Assad (Toru Hanai/Reuters)

Shinzo Abe: o premiê traçou paralelismos entre o regime de Kim Jong-un e o de Bashar al-Assad (Toru Hanai/Reuters)

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EFE

Publicado em 13 de abril de 2017 às 08h30.

Última atualização em 13 de abril de 2017 às 13h00.

Tóquio - O primeiro do Japão, Shinzo Abe, afirmou nesta quinta-feira que a Coreia do Norte poderia ter a capacidade de lançar mísseis equipados com armas químicas, e traçou paralelismos entre o regime liderado por Kim Jong-un e o do presidente sírio Bashar al-Assad.

Abe fez estas declarações ao comitê parlamentar de Defesa em um momento de escalada da tensão na península de Coreia, após o envio de um porta-aviões americano para a região, ao que Pyongyang respondeu com ameaças e com manobras militares.

O premiê japonês disse que Pyongyang "poderia ser capaz de lançar um míssil carregado com gás sarin", e destacou que se trata de "uma nova fase da ameaça" que se soma ao programa nuclear norte-coreano.

A produção, armazenagem e uso de gás sarin estão proibidos pela convenção internacional de armas químicas, e este mesmo agente foi usado pela seita Verdade Suprema nos atentados realizados no metrô de Tóquio em 1995, que deixaram 13 mortos.

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