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Coreia do Norte: Macron alerta contra "escalada das tensões"

O presidente afirmou ainda que "a comunidade internacional deve agir de maneira concertada, dura e eficaz"

Macron: Macron manifestou sua "preocupação diante do agravamento da ameaça balística e nuclear proveniente da Coreia do Norte" (Stephane Mahe/Reuters)

Macron: Macron manifestou sua "preocupação diante do agravamento da ameaça balística e nuclear proveniente da Coreia do Norte" (Stephane Mahe/Reuters)

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AFP

Publicado em 12 de agosto de 2017 às 09h43.

O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um apelo à "responsabilidade", neste sábado (12), e advertiu contra "qualquer escalada das tensões" entre entre Washington e Pyongyang, após uma semana de intensa retórica bilateral.

Em um comunicado, Macron manifestou sua "preocupação diante do agravamento da ameaça balística e nuclear proveniente da Coreia do Norte". O presidente afirmou ainda que "a comunidade internacional deve agir de maneira concertada, dura e eficaz", com o objetivo de levar Pyongyang "a retomar sem condições a via do diálogo".

"Com os outros membros do Conselho de Segurança", a França pede à Coreia do Norte que "cumpra sem demora suas obrigações internacionais e proceda ao desmantelamento completo, verificável e irreversível de seus programas nucleares e balísticos", acrescentou.

O presidente francês também lembrou "os aliados e sócios da França" na região próxima à península coreana "de sua solidariedade no momento atual".

Londres também reagiu neste sábado.

O ministro britânico das Relações Exteriores, Boris Johnson, responsabilizou o regime de Kim Jong-un pela "crise" e garantiu que trabalha com seus sócios para encontrar uma "saída diplomática" para o conflito.

"O regime norte-coreano é a causa do problema e deve resolvê-lo", tuitou Johnson.

"A comunidade internacional trabalha lado a lado para garantir que a Coreia do Norte ponha fim a suas operações agressivas", assegurou, acrescentando que "trabalhamos com os Estados Unidos e com nossos sócios na região para encontrar uma saída diplomática para a crise".

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