Mundo

Coreia do Norte insistirá em política nuclear em 2018

Relatório inclui um míssil balístico intercontinental com capacidade para alcançar os Estados Unidos.

Kim Jong Un, líder da Coreia do norte (KCNA/Reuters)

Kim Jong Un, líder da Coreia do norte (KCNA/Reuters)

E

EFE

Publicado em 30 de dezembro de 2017 às 09h16.

Seul, 30 dez (EFE). - A Coreia do Norte insistiu neste sábado em que continuará desenvolvendo "sem nenhuma mudança" sua política armamentista no futuro como uma potência nuclear "invencível e responsável", segundo publicou a imprensa estatal.

"Não esperem nenhuma mudança na sua política. A sua entidade como um poder invencível não pode ser solapada nem eliminada", assegura um documento divulgado pela agência estatal de notícias "KCNA" que qualifica a Coreia do Norte como "um inegável novo estado estratégico e poder nuclear".

O relatório, entitulado "Nenhuma força pode prevalecer sobre a independência e a justiça", enumera com detalhe o desenvolvimento armamentístico feito este ano pelo regime de Pyongyang, que inclui um míssil balístico intercontinental com capacidade para alcançar os Estados Unidos.

A Coreia do Norte realizou 16 testes de mísseis em 2017, além de sua sexta e mais poderosa prova nuclear até o momento, realizada no dia 3 de setembro.

No final de novembro, Pyongyang lançou seu míssil balístico intercontinental (ICBM) mais avançado até o momento, e que segundo o regime, é capaz de portar uma ogiva atômica grande e de atingir todo o território dos EUA, e reflete "seu tremendo poder como potência militar de primeira ordem mundial".

"A RPDC (República Popular Democrática da Coreia, nome oficial do país), como um estado nuclear responsável, liderará sua história rumo à independência e à justiça, resistindo a todas as tempestades neste planeta", diz o documento publicado pela KNCA". EFE

Acompanhe tudo sobre:Coreia do NorteTestes nucleares

Mais de Mundo

Milei se reunirá com Macron em viagem à França para abertura dos Jogos Olímpicos

'Tome chá de camomila', diz Maduro após Lula se preocupar com eleições na Venezuela

Maduro deve aceitar resultado das eleições se perder, diz ex-presidente argentino

Macron só vai nomear primeiro-ministro após Jogos Olímpicos

Mais na Exame