This undated picture released from North Korea's official Korean Central News Agency (KCNA) on May 24, 2020 shows North Korean leader Kim Jong Un attending the Central Military Commission of the Workers' Party of Korea in an undisclosed location in North Korea. - North Korea discussed new policies for increasing its "nuclear war deterrence" during a military meeting presided over by leader Kim Jong Un, state news agency KCNA reported on May 24, 2020. (Korean Central News Agency/Divulgação)
AFP
Publicado em 13 de junho de 2022 às 07h17.
A Coreia do Norte executou uma série de disparos de artilharia durante o fim de semana, denunciou o exército da Coreia do Sul, poucos dias depois de seu líder Kim Jong Un prometer usar "poder por poder" para defender a soberania do país.
O exército sul-coreano detectou "várias trajetórias de voo" que são compreendidas como disparos de artilharia norte-coreana, afirmou o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul no domingo.
Os supostos disparos aconteceram entre 8H07 e 11H03 locais (20H07 - 23H03 de Brasília, sábado), segundo o Estado-Maior, que destacou a continuidade da preparação militar do país em colaboração com os Estados Unidos.
A agência oficial de notícias de Pyongyang - que normalmente informa sobre testes de armas bem-sucedidos 24 horas após o fato - não divulgou informações sobre os disparos de domingo, nem sobre outros lançamentos recentes de mísseis.
A Coreia do Norte executou uma série de testes de armas este ano que ignoraram as sanções contra o país, incluindo o lançamento de um míssil balístico intercontinental de pleno alcance pela primeira vez desde 2017.
O gabinete presidencial da Coreia do Sul anunciou uma reunião para discutir os disparos de artilharia no domingo à noite e reafirmou a posição de Seul de "responder de forma calma y dura" às provocações de Pyongyang.
Sem revelar imediatamente suas descobertas, o gabinete presidencial indicou que foram disparos do tipo "tradicional", com altitude relativamente baixa e curto alcance.
A última série de tiros acontece após advertências de Seul e Washington de que o regime de Kim está se preparando para realizar o que seria seu sétimo teste nuclear. A subsecretária de Estado americana, Wendy Sherman, disse que isto provocaria uma resposta "rápida e contundente".
Na semana passada, Kim anunciou planos para reforçar o poder militar do país durante uma importante conferência política.
O ministro da Defesa sul-coreano, Lee Jong-sup, disse no domingo que Seul "fortalecerá" suas capacidades de defesa, assim como a cooperação de segurança com Washington e Tóquio, para contra-atacar a ameaça nuclear de Pyongyang.
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