Mundo

Coreia do Norte é “ameaça para o mundo”, diz John Kerry

Ao comentar a realização do quarto teste nuclear, anunciado pelo governo chinês, Kerry afirmou que “os Estados Unidos farão o que for necessário"


	O líder norte-coreano, Kim Jong-Un: “os Estados Unidos farão o que for necessário para proteger o país, os amigos e aliados no mundo”
 (AFP)

O líder norte-coreano, Kim Jong-Un: “os Estados Unidos farão o que for necessário para proteger o país, os amigos e aliados no mundo” (AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 08h37.

A Coreia do Norte representa uma "ameaça aberta, uma ameaça declarada para o mundo", afirmou nesta quarta-feira em Pequim o secretário de Estado americano, John Kerry, depois que Pyongyang realizou, no começo do mês, seu quarto teste nuclear.

"Os Estados Unidos farão o necessário para proteger o nosso país, assim como nossos amigos e aliados", disse Kerry.

Washington e Pequim estão de acordo a respeito da "importância de uma resolução da ONU" e em "acelerar esforços" para obter o texto, completou o chefe da diplomacia americana.

Kerry fez as declarações depois de um encontro com o colega chinês Wang Yi, a quem pretendia pedir um aumento da pressão sobre a Coreia do Norte, país muito dependente do apoio da China.

China e Estados Unidos se comprometem "a trabalhar juntos para tentar obter um acordo sobre pontos de vista para uma resolução firme que inclua novas medidas significativas" com o objetivo de frear o desenvolvimento do "programa ilícito de mísseis balísticos" norte-coreano, afirmou Kerry.

No dia 6 de janeiro, a Coreia do Norte anunciou que havia executado com sucesso o teste de uma bomba de hidrogênio, afirmação questionada por especialistas, que não acreditam no uso de uma bomba H, muito mais potente que a bomba atômica comum. A energia desprendida foi muito menor do que seria esperado, afirmam.

Independente do artefato utilizado, este foi o quarto teste nuclear da Coreia do Norte e uma nova violação das resoluções da ONU.

A visita de Kerry a Pequim - última etapa de uma longa viagem pela Europa, Golfo e sudeste da Ásia - coincide com as consultas diplomáticas para a aprovação de novas sanções contra a Coreia do Norte na ONU.

Texto atualizado às 9h37.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCoreia do NorteEstados Unidos (EUA)Países ricos

Mais de Mundo

Terremoto de magnitude 6,1 sacode leste de Cuba

Drones sobre bases militares dos EUA levantam preocupações sobre segurança nacional

Conheça os cinco empregos com as maiores taxas de acidentes fatais nos EUA

Refugiados sírios tentam voltar para casa, mas ONU alerta para retorno em larga escala