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Coreia do Norte dispara outros 2 projéteis de curto alcance

A Coreia do Norte disparou dois projéteis de curto alcance no mar, ação que se soma aos lançamentos de foguetes e mísseis em dias passados


	Míssil de curto alcance da Coreia do Norte: lançamentos voltaram a elevar a tensão
 (AFP/AFP Photo)

Míssil de curto alcance da Coreia do Norte: lançamentos voltaram a elevar a tensão (AFP/AFP Photo)

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Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2014 às 13h11.

Seul - A Coreia do Norte disparou nesta quarta-feira dois projéteis de curto alcance no mar, ação que se soma aos lançamentos de foguetes e mísseis em dias passados por parte do regime de Kim Jong-un, que voltaram a elevar a tensão na península coreana.

O Exército Popular norte-coreano "lançou dois projéteis de curto alcance no Mar do Leste (Mar do Japão) que percorreram 180 quilômetros até cair nas águas", disse à Agência Efe um porta-voz do Ministério da Defesa sul-coreano.

Os projéteis foram lançados da cidade de Wonsan, no sudeste do país, entre 6h50 e 8h locais (18h50 e 20h de Brasília da terça-feira), segundo o porta-voz da Coreia do Sul.

Seul acredita que os projéteis eram foguetes KN-09 de 300 milímetros, considerados uma ameaça para as principais instalações militares sul-coreanas próximas da fronteira com a Coreia do Norte.

O porta-voz garantiu que, após a nova ação militar norte-coreana, o Exército da Coreia do Sul "reforçou suas posições militares" e monitora de perto qualquer movimento no país vizinho.

Após vários meses de relativa calma, Pyongyang lançou na última quinta-feira três projéteis de curto alcance no Mar do Leste e também fez um teste de um novo míssil tático teleguiado, que foi assessorado pessoalmente pelo líder Kim Jong-un.

Além disso, no domingo, o país voltou a realizar disparos de mísseis de curto alcance no Mar do Japão.

Os lançamentos de hoje acontecem um dia antes da visita do presidente da China, Xi Jinping, à Coreia do Sul, onde ficará por dois dias e conversará com a presidente sul-coreana sobre temas relacionados com o regime de Kim Jong-un.

A ação também acontece depois que Coreia do Sul e EUA rejeitaram ontem a proposta de distensão formulada pela Coreia do Norte, que pediu aos países que não realizem suas manobras militares conjuntas anuais previstas para agosto e setembro.

As Coreias encontram-se tecnicamente em conflito desde a Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício que não foi substituído, até hoje, por um tratado de paz definitivo.

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